Criminosos fazem arrastão em mais uma escola de Aparecida de Goiânia
Redação DM
Publicado em 31 de março de 2017 às 18:22 | Atualizado há 8 anos
Foto:Reprodução/TV Anhanguera
Mais um caso de pânico e terror dentro de uma escola estadual de Aparecida de Goiânia. Desta vez, o alvo dos assaltantes foi a Escola Estadual Nova Cidade, na manhã desta sexta-feira, 31. Três homens armados pularam o muro da unidade e promoveram um arrastão em uma sala com mais de 30 alunos e um professor.
Os criminosos ameaçaram as vítimas e exigiram todos os pertences de valor delas, como celulares e um notebook usado pelo professor. A ação durou cerca de 10 minutos e em seguida, o trio fugiu do local. Segundo um dos estudantes, os assaltantes portavam duas facas e uma arma caseira.
Na ocasião uma aluna acabou desmaiando após a saída dos criminosos. A unidade tem cerca de 600 alunos e metade deles estudam no período matutino.
A direção da escola informou que o local não conta com câmeras e outros equipamentos de segurança.
Através de nota, a subsecretária Regional de Educação em Aparecida de Goiânia, Idelma Oliveira Silva, informou que todas as medidas emergenciais já estão sendo tomadas para resolver o problema da insegurança na unidade.
A Polícia Militar (PM) ressalta que a corporação vai monitorar as escolas da região para evitar novos crimes. O monitoramento deve acontecer durante o horários de entrada e saída dos alunos e em alguns momentos em período de aulas.
Onda de assaltos
O primeiro caso aconteceu na última segunda-feira, 27, no Colégio Estadual José Alves de Assis, também em Aparecida de Goiânia. Cerca de 300 alunos que faziam provas por volta das 21h, foram surpreendidos por dois homens, que encheram sacolas com pertences dos estudantes e funcionários. Na ocasião, ninguém se feriu.
A mesma situação se repetiu no dia seguinte, no Colégio Estadual Manoel Libânio da Silva, em Abadia de Goiás. Uma câmera de segurança instalada em uma das salas da unidade registrou toda a ação dos bandidos. Neste caso também não houve feridos.
A PM informou que a suspeita é de que os crimes estejam sendo cometidos pelo mesmo grupo. Até o momento, ninguém foi preso.