Cyberbullying é tema de fórum, em Goiânia, no dia 23
Diário da Manhã
Publicado em 19 de abril de 2018 às 02:34 | Atualizado há 4 meses
‘Cyberbullying–Desafios Educacionais e Jurídicos’. É o tema de fórum em Goiânia a ser realizado no dia 23 de abril, às 19 h, no Auditório do Shopping Lozandes, 27º andar, Torre Trade, em frente à praça de alimentação. Na mesa, o diretor de Educação do IGDD, Renato André Leal da Cunha; a diretora Jurídica do IGDD, Nycolle Soares; a psicóloga, Rosileia Alves de Assis Castro; a pedagoga, Kariny Gomes. A mediação do encontro é da jornalista Denise Rasmussen.
– As inscrições podem ser feitas no endereço www.sympla.com.br/ igdd O valor é R$ 30,00.
O cyberbullying contém implicações jurídicas. Mais: trata-se de uma prática nociva. Os atos cometidos em ambiente virtual seriam, sim, passíveis de punição. Os seus autores podem ser identificados. “A crença de que se fazer o que quiser na internet e prejudicar pessoas é equivocada. O Judiciário, a Polícia Civil e o Ministério Público estão cada vez mais preparados para atuar nos supostos crimes virtuais e a sociedade precisa ser informada da existência de ferramentas que podem ser usadas para combater o cyberbullying”, afirma Nycolle Soares.
– O bullying, legalmente, é definido como intimidação sistemática.
A análise é do diretor de Educação do IGDD, Renato André Leal da Cunha. O ataque que o agressor faz uma vez, ou de forma repetitiva, sai do ambiente virtual e acarreta até agressão física, destaca. O cyberbullying é o assédio virtual ou intimidação virtual. “E, por ocorrer em ambiente virtual, tem agravante devido à quantidade de pessoas que podem tomar ciência da agressão, o que pode causar um maior grau de constrangimento para a pessoa agredida”, frisa.
– O que potencializa o bullying, especialmente em termos psicológicos para a vítima.
DIREITO DIGITAL
A mediadora, Denise Rasmussen, jornalista, informa ao DM Revista, que o IGDD preocupa-se em trazer para a sociedade temas relevantes da área do Direito Digital. Com impacto para a população, explica. De forma direta ou indireta, observa ela. Os dados na internet se propagam muito rápido, verdadeiros ou falsos, o que traz consequências imprevisíveis, positivas ou negativas, pontua. É necessário conscientizar as pessoas sobre o uso das ferramentas tecnológicas, sublinha. A Justiça, hoje, já está atenta às mudanças, dispara.
SAIBA MAIS
Renato André Leal da Cunha–bacharel em Ciência da Computação e Especialista em Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos. Professor em cursos de especialização e MBAs na Universidade Federal de Goiás e no IPOG. Perito judicial junto ao TJ-GO.
– Rosileia Alves de Assis Castro–Psicologa, com foco em Terapia Cognitiva Comportamental e atendimento em saúde da criança e adolescente e o mundo virtual.
– Kariny Gomes Garcia Corrêa–Pedagoga, especializada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, além de formação como Coach infantil pela CEO Kids.
– Soares–Advogada, com MBA em Direito Medico e Proteção Jurídica Aplicada a Saúde, Pós-Graduada em Direito Civil e Processo Civil, Analista de Finanças pela FGV.
– Denise Rasmussen–Jornalista, especialista em Comunicação Estratégica, assessora de imprensa jurídica, diretora de Comunicação do IGDD.