Desaparecimento de avião completa dois anos e ainda permanece como mistério
Júlio Nasser
Publicado em 8 de março de 2016 às 17:40 | Atualizado há 9 anos
Há dois anos, o desaparecimento do Boeing 777 de Malaysia Airlines, ainda permanece como um mistério, como indicado por um relatório internacional de investigação publicado nesta terça-feira, 8. O avião desapareceu depois de ter decolado de Kuala Lumpurr, capital da Malásia, com destino a Pequim, capital da China. Havia 239 pessoas a bordo.
A aeronave com código de voo MH370 partiu de Kuala Lumpur com 239 passageiros, com destino a Pequim, na madrugada de oito de março de 2014 e desapareceu dos radares da Malásia após 40 minutos de ter levantado voo.
O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, afirmou hoje, que não há precedentes de desaparecimentos e que o caso tem sido um dos maiores desafios na história da aviação. Equipes continuam as buscas sem descanso numa das zonas mais inóspitas do mundo.
As equipes lideradas pela Austrália, Malásia e China, preveem terminar a operação de busca até junho deste ano. Os trabalhos englobam uma área de 120 mil quilômetros quadrados em uma zona remota do Oceano Índico.
O único vestígio encontrado do avião foi um fragmento na ilha francesa de Reunião.
As autoridades aeronáuticas de Moçambique, país ao sudeste do Continente Africano, entregaram na data de ontem, segunda-feira, 7, em Maputo, uma peça encontrada no sul do país que pode pertencer a aeronave da Malaysia Airlines.
João Abreu, presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique, afirmou que a peça encontrada por um turista norte-americano, ia seguir para a Austrália para análises e que considera prematura a ideia de a peça tenha alguma ligação com o avião desaparecido.