Diretor de presídio e agentes são afastados por suspeita de tortura
Redação DM
Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 00:41 | Atualizado há 7 anos
O diretor da cadeia pública de Aruanã, Fábio Antônio da Silva, e os agentes prisionais Gercilei da Silva Jardim e Odílio de Camargo Neto foram afastados cautelarmente, ou seja, de forma temporária, de seus cargos, na terça-feira (6), por ordem judicial. Eles são suspeitos de torturar e ameaçar presos, além de serem coniventes com crimes praticados por um detento.
A decisão foi tomada pela juíza Marianna de Queiroz Gomes, que acatou o pedido de afastamento do promotor de Justiça Tommaso Leonardi. Na liminar, a magistrada reforça que a medida é necessária para não comprometer a investigação da denúncia contra os servidores.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou através de uma nota, que “afastou os servidores de suas funções tão logo tomou conhecimento das denúncias” e que instaurou um procedimento administrativo para apuração dos fatos. O órgão explicou que Ortley Tavares Camargo Neto já foi nomeado para assumir a direção do presídio. )