El País foca ocupações das escolas de Goiás contra terceirização
Júlio Nasser
Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 12:38 | Atualizado há 9 anosTom Carlos
O jornal espanhol El País, um dos mais destacados da Europa e de maior leitura no mundo, destacou em sua edição digital as ocupações das 22 escolas de Goiás.
O texto revela que o Governo de Goiás garante ter estudo sobre a implantação das OS, mas a Secretaria de Educação não permitiu acesso ao portal de notícias espanhol.
A reportagem aponta que existe em comum falta de diálogo entre os administradores de São Paulo e Goiás quanto ao método e estrutura de ensino que desejam implantar.
O jornal cita nominalmente os governadores e indica também que existe inconstitucionalidade nos projetos que têm sido implantados em Goiás. A Secretaria de Educação rebate as acusações, como a que diz que o governo fecharia escolas de tempo integral. “Os estudantes temem que o mesmo ocorra com outras unidades. Mas a secretaria afirmou para a reportagem de EL PAÍS que não tem previsão de fechar nenhuma escola”, diz texto da reportagem.
Em um dos trechos da reportagem, o El País escuta as versões de uma aluna e outra de educadora goiana, que se revela contra as ações em curso no estado. “Somos contra a terceirização da educação, que, de certa forma, significa a privatização da educação”, disse Daiane Macedo, aluna do Instituto de Educação de Goiás, ocupada há uma semana. Mirza Toschi, doutora em Educação e professora da Universidade Estadual de Goiás, concorda com os alunos. “Isso é inconstitucional”, diz. “A Constituição institui que a gestão da escola pública deve ser democrática. E o primeiro princípio que as OSs descumprem é esse.”
Leia a integra da reportagem do El País aqui.