Fiocruz estuda contágio de zika através saliva e urina
Redação DM
Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 17:31 | Atualizado há 10 anos
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou na manhã desta sexta-feira (5) a descoberta da presença do vírus zika ativo em amostras de saliva e urina. Porém, a pesquisa ainda não esclarece se o vírus é contagioso e não é possível afirmar se ele pode ser transmitido por fluídos corporais.
O principal vetor de contágio do vírus é pela mordida do Aedes aegypti, que transmite a dengue e também a febre chikungunya. Além disso, existe uma suspeita de que o vírus possa ser transmitido pelo sexo, mas ainda não foi comprovada.
“Não há comprovação ainda de que há possibilidade de infecção imediata de outras pessoas [por meio do contato com saliva e urina de pessoas infectadas]. Para determinar se há possibilidade de infecção, tanto individual quanto sistêmica, é preciso, do ponto de vista epidemiológico e de saúde pública, muita pesquisa ainda”, disse Wilson Savino, diretor do Instituto Oswaldo Cruz.
A Fiocruz também quer esclarecer a relação do vírus com a microcefalia.
Com informações da Folha de S. Paulo