Força-tarefa é criada para investigar ataques em Ipameri
Diário da Manhã
Publicado em 9 de maio de 2018 às 02:22 | Atualizado há 7 anos
O secretário de Segurança Pública de Goiás, Irapuan Costa Júnior, disse ontem, em entrevista coletiva, que o governo criou uma força-tarefa unindo todas as forças policiais goianas para investigar as ações criminosas cometidas na madrugada de terça-feira, em Ipameri, no sul do Estado. Um grupo de bandidos explodiu três agências bancárias, uma agência dos Correios e uma joalheira da cidade.
Para elucidar o crime, equipes da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Operações Especiais, do Grupo de Patrulhamento Aéreo e do Comando de Operações de Divisas, já estão envolvidas na operação. A Polícia Civil, por intermédio do Grupo Antirroubo a Bancos, também já atua na investigação.
Informações da polícia apontam que os ataques em Ipameri foram praticados por homens fortemente armados que usaram uma caminhonete Hilux e um veículo ix35. Nenhuma pessoa foi feita refém ou ficou ferida. Até o fechamento desta edição ninguém havia sido preso.
A suspeita da polícia é que 11 pessoas participaram do crime, e que eles integram uma organização criminosa de Minas Gerais, onde, segundo o secretário, houve oito ataques também na madrugada de terça-feira. “Pistas estão sendo colhidas no local, examinadas e seguidas para encontrar o grupo, pois parece que é uma quadrilha muito bem organizada”, afirmou o secretário.
A SSP de Goiás ainda não sabe qual foi a quantia certa levada pelos criminosos. A hipótese é que eles não encontram dinheiro na primeira agência e por isso atacaram as outras duas até chegar na joalheria. Os crimes ocorreram por volta das 1h30. De acordo com a Polícia Militar, a ação durou cerca de uma hora. Os bandidos bloquearam a GO-330 com veículos incendiados e deixaram equipamentos para furar pneus dos carros que os perseguissem.
Por meio de nota, os Correios informaram que os suspeitos não levaram dinheiro da empresa. “Pelo que foi apurado pela área de segurança até o momento, os criminosos não chegaram a acessar o cofre da unidade”, diz a nota.
OUTROS CASOS
Segundo a SSP, em 2017 aconteceram dez arrombamentos simples contra agências bancárias no Estado, 27 com explosão e quatro com maçarico. Já em 2018 foram três arrombamentos simples, 10 ações com uso de explosivos e 1 com maçarico. Do total, 12 casos foram solucionados.