Cotidiano

Força-tarefa investiga mortes de agentes prisionais em Anápolis

Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 01:43 | Atualizado há 7 anos

O delegado geral da Polícia Ci­vil determinou, na quarta-feira (3), a criação de uma força-tare­fa composta por sete delegados e 30 agentes de polícia para identifi­car e prender os responsáveis pela morte dos agentes prisionais Ed­naldo Monteiro e Eduardo Barbo­sa dos Santos, nesta terça-feira (2), em Anápolis. Durante reunião rea­lizada na 3ª Delegacia Regional do município, a cúpula da Polícia Civil estabeleceu as várias linhas de in­vestigação. “Vamos fazer de tudo para esclarecer esses crimes e de­volver a tranquilidade ao povo ana­polino”, afirmou Álvaro Cássio.

A força-tarefa, denominada Manchester em alusão à cidade de Anápolis que abriga impor­tante polo industrial, o Daia, será comandada pelo titular da Dele­gacia Especializada em Investi­gações Criminais (Deic), Walde­mir Pereira da Silva, e terá o apoio da Gerência de Operações de In­teligência da Polícia Civil, da Su­perintendência de Inteligência da SSPAP, e, também, da Superin­tendência de Polícia Judiciária. O principal objetivo é elucidar os cri­mes e apresentar os suspeitos à so­ciedade no menor tempo possível.

“Foi um ataque ao Estado e, por isso, criamos essa força-tarefa, para darmos uma resposta o mais rápido possível à população do estado de Goiás”, justificou o de­legado geral da Polícia Civil. Ele declarou, ainda, que o grupo vai exaurir todas as linhas de investi­gação e solicitou à população que utilize o número de telefone 197, da Polícia Civil, para passar in­formações que contribuam para a elucidação dos crimes.

OPERAÇÕES

Da reunião em Anápolis par­ticiparam o superintendente da Polícia Judiciária, Alécio Morei­ra de Sousa Júnior; o gerente de Planejamento Operacional, Gus­tavo Carlos Ferreira; Thiago Tor­res, da Gerência de Operações de Inteligência; além da delegada ti­tular da 3ª Regional, Aline Vilela, e os delegados Renato Rodrigues e Vander Coelho, do Grupo de In­vestigação de Homicídios de Aná­polis, e a delegada Carla de Bem, do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc).

CRIMES

Os dois agentes prisionais fo­ram executados nesta terça-feira. Pela manhã, Eduardo Barbosa dos Santos saiu do trabalho no presí­dio de Anápolis e, ao chegar em casa, no Setor Bouganville, na re­gião norte da cidade, foi morto com vários tiros. À tarde, o agente pri­sional Ednaldo Monteiro saía de uma floricultura, no centro da cida­de, quando três pessoas chegaram num veículo e o acertaram com vá­rios tiros dentro do carro.

“São duas execuções, sem dú­vida alguma. A forma de agir é pa­recida nos dois casos, e não des­cartamos que seja algum tipo de represália que possa estar vindo de dentro do sistema prisional”, decla­rou o delegado Renato Rodrigues, do Grupo de Investigação de Ho­micídios de Anápolis, que partici­pa da força-tarefa.

 


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