Goiás da Sorte inocentada
Diário da Manhã
Publicado em 11 de novembro de 2016 às 01:53 | Atualizado há 4 mesesNo dia 29 de julho deste ano, o Diário da Manhã publicou matéria intitulada “Empresa de capitalização sob suspeita”, na qual o repórter Humberto Pedreira expunha um mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Rogério de Carvalho Pinheiro, da 8º Vara Criminal de Goiânia, contra a sede da empresa de capitalização Goiás da Sorte, situada no Setor Coimbra, em Goiânia.
No mandado expedido, o juiz expressava a ordem para que fossem apreendidos “celulares, computadores, contabilidade, documentos, máquinas de P.O.S e/ou demais objetos que pudessem apresentar relação com o fato em apuração”.
A suspeita, de acordo com um policial não identificado que auxiliou nos levantamentos em relação à empresa, era a de que poderia haver relação da utilização das máquinas da empresa com atividades ilícitas, como o jogo do bicho.
As investigações tinham como objetivo evitar que as atividades da empresa servissem para encobrir quaisquer tipo de atividades ilícitas, foi o que revelou outra fonte envolvida com as investigações e que preferiu não se identificar, na matéria publicada em julho.
A matéria informava ainda que 600 máquinas da empresa haviam sido recolhidas pela Draco (Delegacia Estadual de Repressão às ações criminosas) com o objetivo de passarem por perícia de modo a verificar a veracidade das suspeitas contra a Goiás da Sorte.
Desenrolar das investigações
Entretanto, após a apreensão das máquinas pela justiça, que resultou na verificação e análise delas, a empresa Goiás da Sorte foi inocentada pelo laudo pericial, significando que as investigações preliminares a respeito da empresa estavam equivocadas.
A polícia do Estado concluiu, por meio de perícia, que não havia irregularidades nas máquinas do Goiás dá Sorte que apontassem qualquer ligação da empresa com atividades ilícitas ou jogo do bicho.
À reportagem do Diário da Manhã, a assessoria de comunicação da Goiás da Sorte informou que a empresa “pertence a um grupo sólido, ético e de práticas transparentes, que atua legalmente em seis Estados brasileiros com autorização do Tribunal Regional Federal da 5º Região, utilizando as máquinas de POS”.
Ainda segundo a assessoria, o POS é o mais moderno sistema de venda de Títulos de Capitalização do Brasil e tem tecnologia exclusiva, desenvolvida pelas empresas do Grupo dá Sorte. “A Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, autarquia ligada ao Ministério da Justiça autorizou o uso do nosso equipamento em todo o território nacional. O POS do grupo dá Sorte nunca foi utilizado para nenhum outro fim a não ser a venda de Títulos de Capitalização, como está sendo comprovado ao final da investigação da polícia civil de Goiás”, defendem.