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Governo determina a implantação de Pontos de Parada e Descanso em rodovias federais

Especialista diz que os PPDs são fundamentais não apenas para a saúde dos motoristas, mas também para a segurança das estradas

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A recém-anunciada Política Nacional de implantação de Pontos de Parada e Descanso (PPD) para motoristas profissionais tem gerado um intenso debate entre especialistas do setor de transporte. Prevista para partir de 2025, a medida busca oferecer melhores condições de repouso para os motoristas e, consequentemente, aumentar a segurança nas estradas federais.

Para o especialista Miguel Angelo, fundador do Mova-se Fórum Nacional de Mobilidade, a política é um avanço significativo. "Os PPDs são fundamentais para garantir que os motoristas possam descansar adequadamente, o que é essencial não apenas para a saúde deles, mas também para a segurança de todos nas estradas", afirma Angelo.

Ele ressalta que a fadiga é uma das principais causas de acidentes e que os PPDs podem ajudar a reduzir esse risco.

Por outro lado, o especialista expressa preocupações sobre a eficácia da política. "Embora a intenção seja boa, há o risco de que os PPDs se tornem mais um custo para os caminhoneiros e para os demais usuários das rodovias devido aos impactos nos valores do pedágio sem necessariamente proporcionar os benefícios esperados", argumenta o fundador do Mova-se

Ele sugere que a implementação deve ser acompanhada de um estudo detalhado sobre o impacto financeiro para os motoristas e as empresas de transporte.

A segurança nas estradas é uma das principais justificativas para a implementação dos PPDs. “A existência de locais adequados para descanso pode diminuir significativamente o número de acidentes causados por motoristas exaustos. Além disso, o descanso adequado é crucial para a saúde mental dos motoristas, que enfrentam longas jornadas e estresse constante", explica Angelo.

Portanto, a nova Política Nacional de PPDs é uma iniciativa que promete trazer melhorias para o setor de transporte rodoviário. Podemos perceber que a medida pode ser avaliada como um passo positivo para a segurança e o bem-estar dos motoristas, sem perder de vista a necessidade de uma implementação cuidadosa para evitar ônus desnecessários. O sucesso da política dependerá de um equilíbrio entre os benefícios para a segurança e a viabilidade econômica para os envolvidos no setor.

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