Hospital é sequestrado
Diário da Manhã
Publicado em 25 de julho de 2018 às 01:31 | Atualizado há 7 anos
O debate do julgamento do Agravo de Instrumento impetrado por Maria Helena e Percival Rebelo na data de hoje, 24/07, pela 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, durou 40 minutos e aconteceu sob forte debate. Os desembargadores concluíram que a matéria é complexa e muitas controvérsias permeiam o processo principal.
O relator do agravo de instrumento foi o desembargador Orloff Neves Rocha, que proferiu voto favorável ao sequestro da unidade hospitalar em favor dos agravantes Maria Helena e Percival Rebelo.
No julgamento, houve a menção ao fato de que muitas informações jornalísticas a respeito da venda do Hospital Lúcio Rebelo foram colhidas através do Jornal Diário da Manhã, o que reforça a sua tese de controvérsia e complexidade existente. Noticia-se que o contrato de compra e venda envolve vultosa quantia que atinge a casa de muitos milhões de reais. As informações são sigilosas e o processo corre em segredo de justiça.
PROVIMENTO
Os agravantes Maria Helena e Percival Rebelo propuseram um Agravo de Instrumento requerendo o sequestro judicial do Hospital Lúcio Rebelo.
A advogada Caroline Marques declarou ao jornal que o debate é judicial e, como o processo principal é sigiloso, ela prefere se ater a falar nos autos processuais.
O Agravo de Instrumento não é sigiloso. Foi dado provimento para o sequestro do hospital em favor de Percival Rebelo, para garantia do processo principal.
O advogado de Marcela Aparecida Teixeira da Silva disse que foram apontadas algumas falhas no presente Agravo de Instrumento, dentre elas a supressão de instâncias, ou seja, é uma decisão liminar que ainda está em fase de conhecimento pelo juízo a quo, em fase probatória, vez que a medida não foi concedida pelo juízo principal.