Cotidiano

Instituto quer regulamentação da indicação geográfica da cachaça

Redação DM

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 02:41 | Atualizado há 10 anos

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, recebeu ontem representantes do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) para discutir a regulamentação da indicação geográfica da bebida.

A regulamentação, segundo os representantes do setor, protege e agrega valor ao produto. Segundo Carlos Lima, diretor-executivo do Ibrac, o Decreto 4.062/2001 instituiu a cachaça como produto brasileiro, mas ainda precisa de instrumento legal que defina as regras a serem cumpridas pelos produtores.

Ele acredita que a regulamentação também deve contemplar a criação de um conselho gestor e definir penalidades e sanções a quem descumprir as normas do uso da indicação geográfica. “A definição de regras vai alavancar o setor à medida que reconhecerá nossa bebida no mundo, evitando o uso indevido da marca em outros países”, afirmou.

A ministra determinou que a consultoria jurídica do ministério analise o assunto e convidou o Ibrac a participar da missão oficial que ela vai fazer a países da Ásia, no próximo mês, a fim de conquistar novos mercados no exterior.

“Tenho o maior interesse em ajudar o setor, que admiro muito. Vamos divulgar, sim, a cachaça em nossas missões internacionais, e valorizar essa marca genuinamente brasileira”, ressaltou.

De acordo com dados do Ibrac, o Brasil produz 700 milhões de litros de cachaça por ano, com movimentação de R$ 1,4 bilhão. O total exportado, porém, é de apenas 10 milhões de litros, equivalentes a US$ 17 milhões – em torno de R$ 60 milhões pelo câmbio de hoje.

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