Cotidiano

Investigação será ampliada, diz delegado

Diário da Manhã

Publicado em 4 de maio de 2018 às 00:34 | Atualizado há 4 meses

A Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambien­te (Dema), dentro da operação Goiânia Limpa, vai ampliar a in­vestigação sobre prédios abando­nados e outras obras que causam danos ambientais à cidade. Além dos 4 prédios já acionados, três na região central e um na Nova Suí­ça, este já com uma mata na par­te superior do prédio (ver fotos), será acionado ainda o prédio do Jóquei Clube de Goiás no Centro, loteamentos na Região Noroeste de Goiânia próximo a Áreas de Preservação Permanente (APPs) e empreendimentos potencial­mente poluidores.

“Vamos fiscalizar e identifi­car empreendimentos poten­cialmente poluidores como la­vanderias clandestinas, oficinas mecânicas, postos de combus­tíveis. Muitos destes empreen­dimentos jogam resíduos polui­dores nos mananciais de água sem nenhum tratamento. Além destes empreendimentos e dos prédios abandonados, vamos in­vestigar também loteamentos próximos a áreas de preservação permanente”, destaca o delegado Luziano de Carvalho, responsá­vel pela operação.

O delegado afirma que na Região Noroeste, na saída para Guapó e Trindade, estão sendo edificados 4 loteamentos nos se­tores São Marcos, São José, Lon­don Park e De La Penha, que podem comprometer áreas de preservação permanente nos afluentes do Córrego Anicuns. “É preciso investigar tudo para termos uma Goiânia melhor do ponto de vista ambiental. Não in­teressa se a obra é pública ou pri­vada. É preciso dar um destino so­cial aos prédios abandonados da Capital que são utilizados tam­bém para mocós e crimes. Goiâ­nia está doente. são mais de 400 imóveis abandonados com até 30 anos de abandono. Tem um pré­dio na Nova Suíça, nas avenidas T-64 com a T-5 que tem uma mata crescendo em cima dele. Isto é perigoso, o prédio pode ruir”.

Desde o início da operação em abril deste ano, a Delegacia de Re­pressão a Crimes contra o Meio Ambiente já autuou 36 empreen­dimentos com algum tipo de cri­me ambiental. A Amma–Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia, e o Crea–GO–Conselho Regional de Engenharia e Agro­nomia, também foram acionados pela Delegacia para fiscalizar a real situação destes empreendimentos, abandonados ou não. “O que não pode é continuar do jeito que está. Estamos fazendo a nossa parte. In­vestigando, autuando e convocan­do os outros órgãos competentes para tomarem uma providência. É preciso que estes órgãos fisca­lizadores ajam com rapidez para evitarmos catástrofes ambientais e urbanas futuras”, conclui o dele­gado Luziano de Carvalho.


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