Marconi triplica extensão da malha rodoviária
Redação DM
Publicado em 28 de outubro de 2016 às 00:46 | Atualizado há 9 anosOs R$ 6 bilhões em investimentos realizados pelo governo Marconi Perillo por meio do Programa Rodovida na construção, reconstrução e manutenção de rodovias estaduais a partir de 2011 melhoraram a qualidade da malha e elevaram a participação de Goiás no ranking de qualidade das estradas aferido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). As melhorias foram verificadas pela entidade no último ano e Goiás subiu da 14ª para a 9ª posição no ranking nacional de rodovias em boas ou ótimas condições de trafegabilidade.
Segundo o levantamento, 15,6% da malha está em boas ou ótimas condições, diante de 5,3% apontados na pesquisa anterior, divulgada no ano passado. As rodovias apontadas pela CNT com problemas estão incluídas no programa Rodovida Reconstrução 3, cujas obras já foram licitadas, contratadas e receberam ordens de serviço, mas ainda não estão em execução em função da crise econômica nacional, que afetou a arrecadação tributária e, portanto, os investimentos do Estado.
Dos 12 mil quilômetros da malha rodoviária estadual pavimentada, a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) reconstruiu 5,5 mil quilômetros e construiu mais 2 mil quilômetros. O Rodovida Reconstrução 3 prevê a reconstrução de outros 2 mil quilômetros. Os 3 mil quilômetros restantes passaram por obras do Rodovida Manutenção. Os trechos recebem serviços de conservação, pelo Rodovida Manutenção, com serviços de reparos localizados (tapa-buracos) na pista e no acostamento.
Em fevereiro deste ano, o governador Marconi Perillo liberou R$ 212 milhões para a realização de serviços de reparos em 21,7 mil quilômetros de malha rodoviária pavimentada e não pavimentada. No cronograma do Rodovida, Goiás foi dividido em 27 regiões que incluem rodovias pavimentadas, não pavimentadas, aeródromos e balsas.
O governo estadual determinou a priorização de serviços emergenciais (tapa buracos) na pista e no acostamento, para garantir trafegabilidade dos trechos, roçagem e limpeza das margens das rodovias. Segundo a Agetop, assim que os serviços emergenciais nas rodovias forem concluídos, serão iniciadas as obras nos aeródromos e balsas.
“Em nenhum momento da história de Goiás, em um ano atípico de crise, o governo destina um valor de R$ 212 milhões para manutenção de rodovias. Nós conseguimos chegar, no máximo, a R$ 6 milhões ou a R$ 8 milhões por mês. Agora, investiremos rigorosamente cerca de R$ 20 milhões por mês na manutenção e conservação de rodovias”, afirmou Marconi em janeiro, quando autorizou o repasse de R$ 212 milhões para a Agetop.
“Tenho trabalhado para que Estado funcione cada vez melhor”, diz Marconi
O governador Marconi Perillo afirmou em entrevista coletiva, no Palácio das Esmeraldas, para radialistas do Sudeste goiano, que o Brasil vive a maior crise econômica da história e que Goiás, apesar de ter iniciado um ajuste nas despesas antes do agravamento da crise, ainda sofre os efeitos dela.
Ele disse trabalhar “para que a máquina do Estado funcione cada vez melhor” e que não mede esforços para bancar o custeio dos serviços básicos. “Quem vai a uma agência do Vapt Vupt, por exemplo, percebe que os serviços do governo estadual são serviços de altíssimo nível, serviços de primeiro mundo. Quem vai a um hospital administrado pelo governo estadual hoje sente a diferença, em termos de qualidade”, apontou.
Marconi lembrou que o vice-governador e secretário de Segurança Pública, José Eliton, que sofreu recentemente um atentado em Itumbiara, se recuperou em um hospital da rede pública. “Agora, recentemente, o vice-governador sofreu um atentado, para qual hospital ele foi? Para um hospital público”, afirmou em referência ao fato de Eliton ter sido atendido no Hugol.
O governador disse também que o momento no Brasil é de compreensão para com os gestores públicos, que necessitam fazer os ajustes necessários, sob pena de inviabilizarem os governos em todos os níveis. “Muita gente pede aumento salarial hoje, mas se esquece de que se as coisas não melhorarem, amanhã pode deixar de receber aposentadoria, pode deixar de receber os salários. Então, mais do que nunca, é importante que os estados se viabilizem do ponto de vista fiscal e financeiro. É o que estou fazendo, estou trabalhando para fazer, apesar de enfrentar a maior crise da história do Brasil”, ponderou.
De acordo com Marconi, logo após o período eleitoral, mesmo com as dificuldades de caixa, Goiás vai retomar o programa Renda Cidadã. Informou que o programa só não foi reativado por conta de ação da Justiça Eleitoral. “Poderíamos estar pagando três meses atrás. O recadastramento foi feito, só que partidos de oposição entraram com ação na Justiça Eleitoral e proibiram os repasses. Agora, quando terminar a eleição, no próximo domingo, o Estado terá condições de voltar o pagamento da Renda Cidadã em todos os municípios goianos”, anunciou.