Cotidiano

Meio expediente não prejudicará

Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 00:12 | Atualizado há 10 anos

A redução da jornada de trabalho na Prefeitura de Goiânia de oito para seis horas diárias não prejudicará a população. Atualmente, a grande maioria dos serviços oferecidos aos cidadãos é realizada nas 12 agências do Vapt Vupt de Goiânia. De 1º de janeiro a 02 de setembro deste ano, as unidades realizaram, ao todo, o atendimento a 105.062 mil solicitações ligadas à administração municipal.

Serviços da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), como a Alteração no Cadastro Imobiliário, Averbação e Certidão de Imóveis e Alteração Predial para Territorial, correspondem a mais de 63 mil das solicitações feitas nas agências. A Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), por sua vez, ficou responsável por resolver mais de 24 mil solicitações neste período, como autorizações para o fechamento de ruas e colocação de tapumes, por exemplo.

A Prefeitura de Goiânia oferece 254 serviços à população nas unidades do Vapt Vupt, como alvarás de demolição, análises técnicas de parâmetros urbanísticos, autorização de notas ficais eletrônicas e o parcelamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). As agências estão instaladas em locais públicos e em shoppings centers, inclusive dentro de camelódromos na Capital, e funcionam, geralmente, de segunda a sexta-feira, das 07h às 19h, e sábado, das 07h às 12h.

Com a mudança no horário de funcionamento, cerca de R$ 7 milhões devem ser economizados. A alteração ocorrerá de 16 de novembro a 16 de maio do próximo ano e tem o objetivo de minimizar os impactos locais da crise econômica nacional. Segundo o prefeito Paulo Garcia, a mudança temporária na carga horária não terá impacto salarial para os servidores que até a próxima sexta-feira, 13, cumprem oito horas de trabalho.

“Estamos considerando, além da necessária contenção de despesas, que a redução da jornada de trabalho pode impactar positivamente na mobilidade urbana, já que vai alterar o fluxo das vias públicas nos horários de rush. Estamos, ao mesmo tempo, contribuindo para as sustentabilidades fiscal e ambiental da cidade”, disse Paulo Garcia.

A mudança, que integra uma série de esforços para fechar o ano sem déficit fiscal, tem como principal alvo a contenção de despesas com água, energia, telefonia e combustíveis, entre outros custos operacionais. Hoje, a média mensal desses gastos é de R$ 3,5 milhões. “Enfrentamos queda substancial de arrecadação em função da atual conjuntura econômica e, por isso, precisamos compatibilizar a realização de despesas com os valores das receitas arrecadadas. Temos metas fiscais estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”, explica o secretário municipal de Finanças, Jeovalter Correia.


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