Menos emplacamento de veículos no Estado
Redação DM
Publicado em 20 de julho de 2016 às 03:21 | Atualizado há 9 anosEm todo o Brasil, a distribuição de veículos também diminuiu, queda foi de 19,05%, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave)
De janeiro a junho de 2016, o Estado de Goiás emplacou cerca de 54.500 veículos, número 43% menor em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de 77.668 veículos. Os dados são do levantamento do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Automotores de Goiás (Sincodive). A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) também aponta queda no setor da distribuição de veículos no Brasil. No geral, automóveis comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, no mês de junho, apresentaram retração de 0,41% em relação a maio (263.570 unidades em junho, contra 264.645 no mês anterior). Na comparação entre os meses de junho 2016 e o mesmo mês de 2015, o setor teve queda de 19,05%.
Dados da Fenabrave mostram que nos outros Estados a situação não é diferente, a queda no número de veículos emplacados só nos primeiros cinco meses foi de 27%, sendo cerca 2,3 milhões em 2015 e 1,592 milhão em 2016.
Recuperação
Com um dia útil a mais, os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, apresentaram alta de 2,62% em junho em relação ao mês anterior. Foram emplacadas 166.410 unidades, contra 162.161 em maio de 2016. Se comparado com junho do ano passado (204.606 unidades), o resultado aponta queda de 18,67%. No acumulado do ano, esses segmentos caíram 25,09%. Foram comercializadas 951.206 unidades no 1º semestre de 2016, contra 1.269.817 no mesmo período de 2015.
Também o segmento de caminhões apresentou aumento de 3,15% em junho, atingindo 4.188 unidades contra 4.060 em maio. No acumulado do semestre, no entanto, o setor caiu 31,99%. O presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr. considera que a recuperação ainda é pequena e sem grandes oscilações, situação que deve permanecer até a definição do cenário político nacional. “Já estamos notando uma melhora nos índices de confiança, tanto por parte de consumidores como de investidores, mas não imaginamos grandes mudanças nos dados do setor até que o cenário político se defina. Os números do setor apontam que retornamos uma década em resultados de vendas”, declarou.
Apesar de a economia dar sinais de recuperação, o desemprego ainda ameaça a população, afetando, principalmente, os consumidores de motocicletas. Esse segmento apresentou queda de 6,4% em junho sobre maio, caindo 14,76% no semestre. “A base da pirâmide de consumo tem sido a mais afetada, razão pela qual os índices de vendas de motos ainda não mostram sinais de retomada”, avaliou o presidente da Fenabrave.
Ainda em compasso de espera por definições políticas, a Fenabrave não alterou suas projeções para o ano, mantendo em 15,04% a retração esperada para o setor em geral e chegando a -20% para automóveis e comerciais leves, -5% para motocicletas, -23% para caminhões e -8,5% para implementos rodoviários. “Essas projeções já consideram uma melhora no quadro geral da economia e do setor, pois, se os dados se mantivessem como no início do ano, os resultados seriam piores”, conclui Assumpção Júnior.
Seguro dos cinco carros mais vendidos no Brasil encarece 84%
Estudo baseado nos últimos seis meses demonstra que prêmio dos favoritos Onix, da Chevrolet, subiu 55%,enquanto o HB20, da Hyundai, aumentou 27%
Redação
A Compara Online, um portal que lida com seguros e produtos financeiros, com base nos dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores Fenabrave (Fenabrave), divulgou neste mês uma simulação que comprova o aumento no gasto do brasileiro com seguro nos veículos mais comprados do País. O estudo considerou a franquia normal do prêmio e aponta que, entre os favoritos, esse investimento ficou até 84% mais caro.
especialista do portal, Gutemberg Fragoso alerta que o levantamento demonstra a importância de incluir o investimento no seguro na ponta do lápis antes de comprar um carro. “Assim como preço de manutenção, gasto com combustível e posição na tabela FIPE, por exemplo, esse é um fator determinante para a decisão mais acertada do motorista”, diz.
Os dois carros mais vendidos nesse primeiro semestre foram o Onix, da Chevrolet, que subiu 55%, enquanto o HB20, da Hyundai, ficou 27% mais caro. Entretanto, o que mais pesa no bolso é o investimento no Corolla, da Toyota, quinto mais vendido, com prêmio de R$3.800,00, gasto 84% maior que nos últimos seis meses, quando era de R$2.005,40.
“Destaco que não é preciso se alarmar, já que existem opções de veículos que já caíram no gosto popular e que apresentam hoje seguros mais baratos, tornando-se opções ainda mais atraentes para os motoristas brasileiros”, pontua Fragoso, reforçando que o prêmio do Ford Ka ficou 27% mais barato, enquanto o do Palio, da Fiat, caiu 12%.