Cotidiano

Ministério Público afirma que jovem que deu carona foi estuprada antes de ser assassinada

Redação DM

Publicado em 22 de novembro de 2017 às 16:49 | Atualizado há 8 anos

O Ministério Público de Minas Gerais divulgou mais uma informação sobre o assassinato da radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos. As investigações confirmaram que a jovem que combinou carona por meio de WhatsApp foi estuprada antes de ser morta.

Por meio de nota, o órgão informou que o acusado pediu para a vítima parar o veículo durante a viagem. Após pararem, ele teria sufocado a mulher até que ela desmaiasse. O documento afirma ainda que o suspeito retirou a jovem do carro ainda com vida e levou para um matagal, onde teria cometido o estupro. O corpo foi encontrado no dia 1° de novembro, sem calças às margens de um rio.

Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, que está preso o dia 2 de novembro, foi denunciado pelo órgão. Ele confessou o crime, porém, negou o abuso sexual. Mais dois homens foram denunciados pelo MP-MG por terem comprado peças retiradas do carro da mulher.

A promotoria ressaltou que apesar de ter cometido o abuso, o acusado não deixou vestígios. Ele foi denunciado por estupro, latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver e fraude processual. Além disso, tem agravantes por ser reincidente e pela crueldade do crime que foi realizado em estado de embriaguez, assim como pela dificuldade de defesa da jovem.

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