Cotidiano

Morre o comandante da revolução cubana

Redação DM

Publicado em 26 de novembro de 2016 às 15:37 | Atualizado há 9 anos

Morreu ontem, em Havana,  às 22h29, o revolucionário Fidel Castro. Ao lado de 12 colegas e sete fuzis, ele começou uma guerrilha contra o governo.

Fidel é responsável por tramar a queda do presidente Fulgêncio Batista, em 1953, e  derrubá-lo em 1959.

Cuba era considerada uma espécie de extensão dos Estados Unidos, atraindo turistas por conta dos jogos e prostituição. Com apoio de Che Guevara, Fidel implantou um governo com restrições à economia de mercado.  A “ilha” se isolou e passou a se aliar com nações comunistas como Vietnã, URSS e Coreia.

A última aparição  pública de Fidel, inclusive, ocorreu em uma solenidade com a comitiva do Vietnã, país que permanece com um sistema de imposição de ditadura e economia planificada.

Fidel tornou-se popular por longos e fortes discursos.  Frases expressivas como “socialismo ou morte” tornaram-se emblemas de sua geração de socialistas.

Partidário do leninismo-marxista, ele tornou-se ícone e exemplo para comunistas em todo muindo.

No governo durante 49 anos, Fidel conseguiu – nas primeiras décadas de Cuba – reduzir a mortalidade infantil, melhoras índices de educação e de pobreza.

O sucesso da ilha ameaçou os países próximos.

Em 1961, o  governo de John Kennedy financiou uma força militar integrada por exilados cubanos para retomar a nação através da baía dos Porcos. O episódio marca também a  expulsão de Cuba da Organização dos Estados Americanos (OEA).

No mesmo ano,  o governo americano impôs um embargo econômico, numa tentativa de fazer o país sofrer com a falta de intercâmbio econômico.

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