Motorista que atropelou 18 pessoas em Copacabana é investigado pela Polícia Civil

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, abriu um novo processo de investigação para apurar se o autor do atropelamento de 18 pessoas em Copacabana, Antônio de Almeida Anaquim, cometeu o crime de falsidade ideológica ao omitir informações ao Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ).

De acordo o delegado da 12ª Delegacia de Polícia de Copacabana, Gabriel Ferrando, o novo processo já foi estabelecido. O objetivo do novo processo é de mostrar que Antônio omitiu informações sobre seu estado de saúde quando preencheu o questionário do órgão para a renovação da carteira de motorista.

O Detran afirmou que o homem respondeu que não sofre de epilepsia durante o exame de validação médica. Pessoas com essa doença têm o prazo de validade da carteira menor. Ele também estava com a carteira vencida e falou para a polícia que não recebeu nenhuma notificação sobre o vencimento.

Entenda o caso

Um motorista identificado como Antônio de Almeida Anaquim, atropelou 18 pessoas no calçadão da Praia de Copacabana. A polícia acredita que o homem teve um ataque epilético, o que lhe fez perder a direção. O caso ocorreu na última quinta-feira (18/01).

Dentre as vítimas, uma bebê de 8 meses perdeu a vida e um australiano de 68 anos, está internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul do Rio de Janeiro, e seu quadro é considerado grave.

Quatro pacientes, clinicamente estáveis, vão passar por cirurgias ortopédicas nesta segunda-feira (22/01) também na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal Miguel Couto. Três feridos estão internados no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio.

Uma paciente de 32 anos será transferência para um hospital de alta complexidade em ortopedia, para passar por uma cirurgia especial.