Cotidiano

MPF pede que cotistas do Sisu também possam se inscrever em vagas de ampla concorrência

Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 18:29 | Atualizado há 6 anos

Nesta quarta-feira (30/01) o Ministério Público Federal em Goiás (MPF) entrou com uma ação na Justiça pedindo que os estudantes que se inscrevem como cotistas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) também possam participar da ampla concorrência. De acordo com o órgão, os candidatos que se declaram cotistas ficam prejudicados caso não consigam comprovar essa condição e depois acabam perdendo a vaga, mesmo atingindo a pontuação suficiente para entrar no curso pelo sistema universal.

A ação foi protocolada nesta quarta-feira (30/01) e distribuído para a 9ª Vara da Justiça Federal em Goiânia. Ainda de acordo com o órgão, a Lei de Cotas faz com que a seleção pelo Sisu ocorra em três categorias diferentes:

  • Ampla concorrência
  • Estudantes de famílias de baixa renda
  • Alunos autodeclarados pretos, pardos e indígenas

Entretanto, o MPF afirmou que a lei não prevê possibilidade de migração entre uma categoria ou que os estudantes inscrevam-se em mais de uma modalidade. O órgão acredita ainda que tal situação é “injusta”, já que considera que a autoavaliação de cada um para se autodeclarar preto, pardo ou indígena é muito subjetiva.


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