Cotidiano

O mago das areias – Pintor Auriovane D´Ávila celebra 30 anos de carreira

Alex Pereira

Publicado em 31 de agosto de 2020 às 14:36 | Atualizado há 4 meses






Carro de Boi – 2012









Carro de Boi – 2012







Ao dominar esse método peculiar, foi aperfeiçoando de forma extrema ao longo dos anos, onde o artista consegue manipular a matéria prima – areia, rochas e pedras coloridas – e transformar em obras extremamente complexas até mesmo para uma técnica a pincel. Ele faz toda está proeza com as pontas dos dedos, dosando porções exatas de areia colorida e cola, dando o efeito de sombreado preciso. 

Desde então consolidou-se com um dos artistas regionalistas da atualidade que vem se destacando no Brasil e exterior, com seu retrato das raízes da cultura goiana, despertou lembranças e momentos das mais diversas maneiras no público. 

Tudo na arte de Auriovane D’Ávila é raiz. A estética, as cores, a composição, a luz… Tudo remete uma harmonia e um bucolismo intencional. O artista impõe em sua obra um resgate histórico de costumes que há muito já se perderam no tempo. Sua principal fonte de inspiração está ao seu redor: o regionalismo dos costumes e o cotidiano da vida simples da antiga Vila Boa de quase três séculos de história.

A matéria prima, Auriovane encontra na natureza. É da vasta formação geológica da Serra Dourada por meio de uma coleta consciente que ele encontra pedras soltas. São dessas rochas que o artista extrai as centenas de tonalidades de areia. Depois anos de pesquisas e andanças pela Serra, hoje ostenta uma coleção de quase 500 tons naturais.  “A formação geológica da Serra Dourada permite que a extração das areias das rochas  alcancem cores e tons inimagináveis”, diz Auriovane. 

Artista inquieto de raro talento intuitivo, em seus 30 anos de carreira já se enveredou para outros campos das artes, com cinema e música. Mas foi nas telas de areias coloridas que sua obra atravessou fronteiras por ele inimagináveis. Curiosamente, durante a reclusão social em decorrência da pandemia de coronavírus, viu sua arte ser apreciada e procurada como nunca. “A quarentena fez as pessoas se despertarem para a importância da arte em suas vidas. Confesso que me assustei um pouco com a grande procura pelo meu trabalho nesse período. As redes sociais ajudaram muito nisso.  Mas é gratificante, é sinal que há 30 anos estou no caminho certo”, comemora o artista.  





Carro de Boi – 2012







“Aos 12 anos de idade eu comercializava meu primeiro quadro de arte como artista plástico”, relembra com orgulho o artista que hoje, aos 42 anos de idade, completa 30 anos de carreira, consolidado como um dos mais talentosos artistas goianos de sua geração, colecionando prêmios e exposições em galerias nacionais e internacionais.

Auriovane D’Ávila é natural da Cidade de Goiás, antiga capital do estado, berço da cultura goiana e Patrimônio Cultural da Humanidade. Foi na antiga Vila Boa, onde vive e mantém seu ateliê, que ainda na infância deu seus primeiros passos nos estudos na Escola de Belas Artes, fundada pela renomada artista plástica Goiandira do Couto. E foi da ilustre professora e artista que ele conheceu uma técnica, criado por ela nos anos 60, que determinaria os rumos de sua carreira: a pintura com areia sobre tela.



Ao dominar esse método peculiar, foi aperfeiçoando de forma extrema ao longo dos anos, onde o artista consegue manipular a matéria prima – areia, rochas e pedras coloridas – e transformar em obras extremamente complexas até mesmo para uma técnica a pincel. Ele faz toda está proeza com as pontas dos dedos, dosando porções exatas de areia colorida e cola, dando o efeito de sombreado preciso. 

Desde então consolidou-se com um dos artistas regionalistas da atualidade que vem se destacando no Brasil e exterior, com seu retrato das raízes da cultura goiana, despertou lembranças e momentos das mais diversas maneiras no público. 

Tudo na arte de Auriovane D’Ávila é raiz. A estética, as cores, a composição, a luz… Tudo remete uma harmonia e um bucolismo intencional. O artista impõe em sua obra um resgate histórico de costumes que há muito já se perderam no tempo. Sua principal fonte de inspiração está ao seu redor: o regionalismo dos costumes e o cotidiano da vida simples da antiga Vila Boa de quase três séculos de história.

A matéria prima, Auriovane encontra na natureza. É da vasta formação geológica da Serra Dourada por meio de uma coleta consciente que ele encontra pedras soltas. São dessas rochas que o artista extrai as centenas de tonalidades de areia. Depois anos de pesquisas e andanças pela Serra, hoje ostenta uma coleção de quase 500 tons naturais.  “A formação geológica da Serra Dourada permite que a extração das areias das rochas  alcancem cores e tons inimagináveis”, diz Auriovane. 

Artista inquieto de raro talento intuitivo, em seus 30 anos de carreira já se enveredou para outros campos das artes, com cinema e música. Mas foi nas telas de areias coloridas que sua obra atravessou fronteiras por ele inimagináveis. Curiosamente, durante a reclusão social em decorrência da pandemia de coronavírus, viu sua arte ser apreciada e procurada como nunca. “A quarentena fez as pessoas se despertarem para a importância da arte em suas vidas. Confesso que me assustei um pouco com a grande procura pelo meu trabalho nesse período. As redes sociais ajudaram muito nisso.  Mas é gratificante, é sinal que há 30 anos estou no caminho certo”, comemora o artista.  





Carro de Boi – 2012






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