Cotidiano

Operação Assepsia apura desvio na limpeza urbana

Redação DM

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 01:30 | Atualizado há 8 anos

Uma megaoperação policial ocorreu ontem, 19, na Prefeitura de Iporá e em escritórios da cidade.

Sete promotores de Justiça e vinte policiais civis e militares participam da ação que apura formação de organização criminosa e prática de peculato.

Segundo os policiais, as ações policiais começaram no escritório do prefeito Naçoitan Leite, que obteve sua reeleição na disputa de outubro.

Desde as primeiras horas, policiais da Delegacia de Investigações Criminais (Deic), executam a operação Assepsia em Iporá a partir de pedido instrumentalizado em ação do Ministério Público, que investiga desvios de mais de R$ 1 milhão nos serviços de limpeza da cidade.

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão.

DIFICULDADES  NA JUSTIÇA

Naçoitan enfrenta inúmeras dificuldades na Justiça para manter seu cargo à frente da Prefeitura.

Na semana passada, o juiz eleitoral João Geraldo Machado reprovou suas contas e acolheu parecer do Ministério Público Eleitoral.

O clima é de instabilidade no município, já que o prefeito realizou sua cerimônia de diplomação dias antes da divulgação da sentença. Todavia, já se fala na hipótese de seu afastamento. A sentença do juiz José Geraldo acusa também falsidade ideológica.

Durante a campanha eleitoral, a disputa em Iporá foi notícia por conta das denúncias do Ministério Público Eleitoral de que o então candidato teria usado um helicóptero para distribuir informação apócrifa contra os adversários.

 

 

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