Cotidiano

Paciente destrói sala de avaliação médica após 20 minutos de espera

Diário da Manhã

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 18:13 | Atualizado há 7 anos

Uma paciente destruiu uma sala de observação médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Coronel Antonino na tarde do último domingo (17/12), após ficar 20 minutos a espera de atendimento. O caso ocorreu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Acompanhada pela filha, a mulher deu entrada por volta das 15h40. Ela passou pela classificação de risco e acolhimento da enfermagem, e em seguida foi levada para o setor verde e lá ficou em observação.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), informou que os enfermeiros pediram para que a paciente aguardasse pela avaliação do médico, mas após 20 minutos de espera, ela começou a arremessar os materiais hospitalares no chão e agredir verbalmente a equipe.

A Sesau postou ainda uma nota de repúdio em sua página do Facebook. Leia na integra:

“Atentado a servidores e ao patrimônio público – UPA Coronel Antonino.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) vem por meio desta lamentar e repudiar episódio ocorrido na tarde deste domingo (17) na UPA Coronel Antonino, onde uma paciente atentou contra a integridade dos servidores e depredou o Patrimônio Público causando dano ao erário.

A paciente em questão deu entrada na unidade por volta de 15h40 queixando-se de dor e prontamente passou pela classificação de risco e acolhimento de Enfermagem vindo a ser encaminhada para o Setor Verde onde permaneceu em observação e foi orientada a aguardar a avaliação do médico.

Pouco tempo depois (menos de 20 minutos), a paciente, que estava sendo acompanhada da filha, desceu da maca e, descontrolada, passou a agredir verbalmente a equipe com palavras de baixo calão e derrubou diversos materiais da sala, medicamentos e insumos desta forma colocando em risco a integridade dos servidores e de outros pacientes que estavam no local.

Após atentar contra a integridade de servidores, pacientes e depredar o Patrimônio a paciente evadiu-se da unidade.

Diante dos fatos, a gerência da unidade e demais envolvidos foram orientados a registrar Boletim de Ocorrência comunicando o ocorrido a autoridade policial para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Diariamente, atendemos mais de 4 mil pessoas somente nas 10 unidades de urgência e lamentamos que fatos como este ainda ocorram e sejam recorrentes. Os usuários têm direito, mas também têm deveres.

Esse tipo de conduta é inadmissível e nós a repudiamos e rejeitamos que os servidores terão todo o respaldo da secretaria, considerando que todos os protocolos foram seguidos e em nenhum momento o atendimento foi negligenciado.”

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