Padrasto confessa ter usado mão de pilão para matar enteado

A polícia informou na manhã desta segunda-feira (20/11) detalhes sobre o crime que resultou na morte de Bruno Diogo Dias Ferreira, de apenas dois anos. A criança foi morta no dia 03 de novembro, em depoimento Gedeon Alves dos Santos, de 24 anos, confessou ter usado uma mão de pilão para matar Bruno.

O delegado responsável pelo caso, Dannilo Proto, relatou que Gedeon não apenas confessou o assassinato, como também confessou ter estuprado e espancado a criança. Ainda segundo Dannilo, o réu confesso foi extremamente frio em seu depoimento.

“Sem demonstrar qualquer arrependimento, o Gedeon relatou que havia agredido o enteado em várias oportunidades com cabo de rodo, e também com aquele elástico grosso usado para segurar peças em motocicletas, e disse ainda que no dia em que matou a criança deu vários golpes na cabeça dela com uma mão de pilão. O que chamou mais a nossa atenção durante a investigação, foi o laudo do IML mostrar que não existia uma única parte do corpo da criança que não tinha graves hematomas, inclusive em partes internas, como no pâncreas”, descreveu.

A mãe da criança Bruna Lucinda Batista Ferreira, de 28 anos, não participou de forma direta no crime. No entanto ela não fez nada para evitar as agressões e inclusive tentou acobertar o assassino de seu filho.

“Nós descobrimos que no dia seguinte ao crime a Bruna e o Gedeon voltaram na casa e tentaram incendiar o quarto onde o garoto foi assassinado para apagar as provas, mas não conseguiram, e nós encontramos, debaixo do colchão, muito sangue da criança. Além disso, a Bruna também registrou uma ocorrência falsa, como se o filho tivesse morrido em decorrência de problemas provocados após um acidente de trânsito, coisa que descobrimos, não aconteceu.”

O casal irá responder por homicídio triplamente qualificado, estupro de vulnerável, e incêndio.