Papa ensina pelo exemplo
Diário da Manhã
Publicado em 11 de novembro de 2015 às 22:55 | Atualizado há 10 anosO presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Leobino Valente Chaves, atendeu prontamente ao pedido da reportagem e se pronunciou também sobre a manifestação do Papa Francisco de que “não é possível falar de pobreza e levar vida de faraó”. Lamentavelmente, por problemas técnicos no momento da edição da reportagem o comentário do desembargador Leobino Chaves foi suprimido da matéria veiculada.
Com o registro merecido e pela clareza de pensamento expressada pelo presidente do TJ-G o Diário da Manhã destaca a fala do desembargador Leobino Valente Chaves.
“Esta frase do Papa Francisco prova ter sido resultado de constantes meditações na vida de São Francisco, de quem tomou o nome. Este papa fala com frequência sobre a hipocrisia, que é o grande mal da sociedade atual. A igreja sempre se constrói alicerçada sobre as bem-aventuranças. É a “escolha preferencial pelos pobres”. Após tantos séculos, a Igreja se conserva na pura linha evangélica. Será que nossa vida de cristãos mostra algo das bem-aventuranças? Temos fome de justiça, mansidão, pobreza, verdadeiramente? A evangelização inicia-se com a pobreza de Belém, continua na pobreza de Nazaré e termina com o despojamento total no Calvário. O Papa repete reiteradamente que seguir a Cristo é ser pobre. Os que querem segui-lo cheios de bens, vivendo como faros são recusados. O Papa quer dizer que a nossa vida deve ser autêntica. Falar de pobre, de pobreza, só de boca é mera hipocrisia. O importante é testemunhar com a vida de simplicidade, de pobreza evangélica, como o próprio Sumo Pontífice tem testemunhado”.