Cotidiano

Peemedebista, Renan Calheiros toma café com Lula e janta com Tucanos

Redação DM

Publicado em 10 de março de 2016 às 12:01 | Atualizado há 9 anos

Após tomar café da manhã com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que procura manter o apoio do PMDB ao governo Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o líder da bancada do PMDB, Eunício Oliveira (CE), se juntaram para um jantar na casa do senador Tasso Jeireissati (PSDB-CE) com a cúpula tucana para tratar da crise política atual e falar sobre uma possível “transição” no governo de Dilma Rousseff.

No jantar ainda estava presente o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), e os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Depois da reunião na última quarta-feira (9) entre peemedebistas e cúpula do PSDB, o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), afirmou que os dois partidos vão “caminhar juntos” na procura por “alternativas” para o país.

A análise do PMDB é de que o país está paralisado e é preciso discutir outros meios. Uma das alternativas levadas pelos tucanos e o grupo peemedebista é a implementação no país de um sistema semelhante ao parlamentarismo.

Ainda na semana passada, o Senado aprovou em plenário a criação de uma comissão especial para criar propostas de “adoção do sistema de governo de matriz parlamentarista”. A criação desta comissão especial foi dirigida por Renan Calheiros e o senador José Serra (PMDB-SP). A proposta mais forte é a de adoção de um semipresidencialismo nos moldes da França.

Nesta propostas, o presidente não perde as atribuições do sistema atual. A diferença está principalmente na figura do primeiro-ministro, nomeado pelo presidente com aval do Legislativo, que chefia o gabinete. Em uma crise, o Legislativo pode destituir o primeiro-ministro, obrigando o presidente a escolher outro representante, que por sua vez, nomearia outros ministros.

Outro tema da reunião teria sido o processo de impeachment da presidente Dilma. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já disse que dará andamento ao processo na próxima semana, assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre embargos apresentados pela Câmara.

 


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