Cotidiano

PF realiza operação contra homem suspeito de enviar fotos íntimas para deputada Silvye Alves

Redação Online

Publicado em 9 de setembro de 2025 às 12:57 | Atualizado há 5 horas

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (9), uma operação em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para cumprir mandados de busca e apreensão contra um homem de 31 anos suspeito de praticar importunação sexual e perseguição virtual contra mulheres, entre elas a deputada federal Silvye Alves (União Brasil-GO) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS).

De acordo com a investigação, o suspeito teria enviado imagens íntimas e mensagens de cunho sexual a parlamentares, caracterizando assédio virtual e violência política de gênero. A ofensiva da PF resultou na apreensão de celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos, além de documentos que podem comprovar o padrão de conduta reiterada.

A Justiça também determinou medidas cautelares restritivas: o investigado está proibido de acessar a internet, de manter contato com as vítimas e seus representantes e de deixar a região metropolitana do Rio de Janeiro sem autorização judicial.

O caso já vinha sendo apurado desde o ano passado, quando a Polícia Legislativa indiciou o mesmo homem por importunação sexual após o envio de fotografias explícitas ao e-mail funcional da deputada Silvye Alves. Na ocasião, a parlamentar tornou o episódio público e classificou o ato como covarde e degradante.

Silvye Alves afirmou que a operação traz alívio parcial, mas reforçou que o impacto psicológico de crimes digitais e assédios reiterados é profundo e compromete a rotina de trabalho de qualquer mulher em posição pública. A senadora Soraya Thronicke, por meio de sua assessoria, confirmou que também foi alvo das mensagens enviadas pelo suspeito.

A Polícia Federal segue analisando o material apreendido para verificar se há outras vítimas e se o investigado integrava grupos voltados à prática de crimes digitais. Caso confirmadas as condutas, ele poderá responder por importunação sexual, stalking e violência política de gênero, com penas que podem incluir prisão e multa.


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