Piloto de avião com cocaína seguirá preso em Goiânia
Diário da Manhã
Publicado em 29 de junho de 2017 às 00:26 | Atualizado há 8 anos
O piloto Apoena Índio do Brasil Siqueira Rocha e o suposto proprietário da aeronave, Fabiano Júnior, investigados pela Polícia Federal por transportar uma carga de 662 kg de cocaína, continuarão detidos em Goiânia.
Eles foram presos após a Força Aérea Brasileira (FAB) realizar interceptação da aeronave. Apoena pousou em uma região rural de Jussara (GO), fugiu do local, mas acabou preso. Em audiência de custódia realizada na Justiça Federal, ontem, a defesa do piloto requereu que ele fosse colocado em liberdade.
O juiz Manoel Martins de Castro Filho, contudo, negou o pedido e manteve a prisão preventiva.
Para o magistrado, é grande a quantidade de droga apreendida, o que requer maior cautela para a liberação do piloto. Outro fator alegado pelo magistrado foi o desrespeito do piloto à ordem da FAB, que pediu pouso imediato da aeronave.
CASO
O avião interceptado pela FAB no domingo (25), em Aragarças (GO), teria decolado da fazenda Itamarati Norte.
A FAB informa que avistou a aeronave suspeita em Aragarças e chegou a atirar após o piloto não atender as solicitações para pousar no aeródromo da cidade.
Através do Graer (Grupo de Radiopatrulha Aérea), um dos braços da PM-GO, a polícia localizou a aeronave.
Conforme a Força Aérea, o piloto do bimotor passou a ser considerado “hostil”, já que não pousou no município indicado, como requerido pelo agente que estava no Supertucano.