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Prefeitura diz que não há projeto para cobrança de pedágio urbano

“Não está sendo proposto como ação administrativa ou tecnopolítica. Está no plano porque precisa estar. O Plano de Mobilidade não implementa o pedágio”

Coletiva de imprensa no Paço Municipal debate citação no Plano de Mobilidade Urbana de Goiânia (PlanmobGyn) Coletiva de imprensa no Paço Municipal debate citação no Plano de Mobilidade Urbana de Goiânia (PlanmobGyn)

A Prefeitura de Goiânia esclareceu ontem durante coletiva de imprensa realizada no Paço Municipal, que a citação no Plano de Mobilidade Urbana de Goiânia (PlanmobGyn), publicado no Diário Oficial no dia 12/4, sobre estudo de gestão de demanda para avaliar a aplicação de taxação de congestionamento não significa que haja projeto em curso para cobrança de pedágio urbano na cidade. “Não está sendo proposto como ação administrativa ou tecnopolítica. Está no plano porque precisa estar. Em um diagnóstico, seja ele qual for, não se pode trabalhar apenas com o que é bom”, disse o coordenador do Plano de Mobilidade Urbana de Goiânia, Jonas Guimarães.

“Eu tenho certeza de que o Plano de Mobilidade, por meio do que nós estamos fazendo — já estão sendo implementados corredores exclusivos para transporte coletivo, ciclovias, já vamos fazer o chamamento público de bicicletas compartilhadas —, vai possibilitar que nada que seja drástico possa acontecer no município de Goiânia”, ressaltou Guimarães.

O Plano de Mobilidade de Goiânia foi elaborado a partir de estudos complexos e extensos, e considera as variadas políticas de deslocamento vigentes em todo o mundo. Em Goiânia, o estudo contou com robusta participação popular para a elaboração de documento de mais de 400 páginas, que reúne diversos estudos e ideias para tornar a mobilidade das grandes cidades mais democrática e acessível a todos.

Estudo

Jonas Guimarães explicou que a menção ao pedágio urbano advém do estudo “Distribuição Urbana de mercadorias e planos de mobilidade de carga: Oportunidades para municípios brasileiros”, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID, 2018), e não reflete a posição da Prefeitura de Goiânia.

“O pedágio faz parte da lei orgânica dos municípios, de todos os estudos técnicos, científicos existentes no mundo, e tem que aparecer no estudo. Não há como ter credibilidade um estudo técnico, científico, que não seja citado o pedágio. É óbvio que o pedágio, ao ser implementado em qualquer cidade, é o cúmulo do fracasso de um plano de mobilidade. Ou seja, não é isso que uma equipe técnica quer e espera quando há a implementação de um plano de mobilidade. Então, o Plano de Mobilidade não implementou o pedágio.”

Entre as ideias detalhadas no tópico, o PlanmobGyn menciona a adoção da restrição de circulação de transporte de carga em determinados horários, a determinação de zonas de baixa emissão e a regulamentação de áreas de carga e descarga, temas que também não são objetos de estudo de mudança.

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