Presa dupla que se revezou para esfaquear desconhecido até a morte após discussão

Dois acusados de participação em um covarde assassinato ocorrido no final do ano passado em Goiânia foram presos ontem pela Polícia Civil. Chamou a atenção do delegado que investigou o caso o fato de nenhum dos autores, nem da vítima, possuírem antecedentes criminais.

Câmeras de segurança de uma distribuidora de bebidas que fica no Setor Tremendão, bairro da região noroeste da capital, registraram o momento em que, na madrugada do dia 23 de dezembro, alguns frequentadores do local discutiram, e um deles acabou sendo empurrado. Após troca de xingamentos e agressões físicas, o homem de 24 anos que estava sendo espancado por outras cinco pessoas caiu desacordado no chão.

Pouco tempo após a confusão, quatro dos envolvidos que haviam saído retornaram ao local com uma faca, e, segundo testemunhas, se revezaram para atacar o desconhecido, que continuava caído desacordado. Ao serem identificados e presos, dois dos envolvidos, um de 24 anos, e outro, de 30 anos, confessaram o crime.

Eles também relataram aos agentes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) os nomes dos outros dois participantes, que seguem foragidos. A princípio, três deles tiveram suas prisões temporárias decretadas, mas o delegado responsável pelo caso, André Veloso, adjunto daquela especializada, afirmou que poderá solicitar a transformação de todas elas em preventivas.

Sem antecedentes
O delegado afirmou também que tanto a vítima fatal, que não teve o nome divulgado, como os quatro homicidas, não possuíam passagem anterior pela polícia.

“Todos estavam embriagados, e, durante um momento de besteira, após uma discussão por um motivo banal, quatro deles tiraram a vida de um inocente, e acabaram complicando as suas situações ao praticarem um crime grave, que agora deixarão todos eles marcados, pelo resto da vida”, pontuou.

A DIH repassou à imprensa apenas as iniciais dos nomes dos dois presos, E.S.T.J., e P.J.M.O.. Os dois foragidos não tiveram nomes, nem idades divulgados.

Rota 190

Policiais deram fuga a hacker que extorquiu padre Robson
Três policiais civis que trabalhavam na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) permitiram, em 2016, a fuga do hacker que estava preso acusado de extorquir o padre Robson, então presidente da Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe), da Basílica de Trindade. A conclusão foi da Corregedoria da Polícia Civil, que esta semana encaminhou o inquérito ao Tribunal de Justiça de Goiás. Os três policiais civis, que foram indiciados por corrupção passiva, e um deles, também por facilitação de fuga, não tiveram seus nomes, idades, nem funções divulgadas. Um dos três agentes denunciados, apurou o Diário da Manhã, morreu no final do ano passado.

Graer apreende R$ 150 mil em cocaína na Canaã
A Polícia Militar continua recebendo denúncias de que traficantes estariam se misturando a comerciantes de peças de veículos para comercializar drogas na região da Vila Canaã, em Goiânia. Durante a apuração de mais uma denúncia, militares do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) localizaram, dentro de um veículo, duas peças de cocaína e seis quilos de pasta base. De acordo com a PM, os entorpecentes, avaliados em R$ 150 mil, renderiam, após refinado, pelo menos três vezes mais aos traficantes. Um condenado que era monitorado por tornozeleira eletrônica foi preso e autuado, desta vez em flagrante, por tráfico de drogas. Nome e idade dele não foram divulgados.

Preso homem que matou e queimou corpo de diarista
Um homem de 40 anos foi preso e confessou ter assassinado, no último dia 12, uma diarista de 32 anos em Novo Gama, cidade goiana que fica no Entorno do Distrito Federal. O corpo da mulher, que foi estrangulada com o cinto de segurança de um carro, foi encontrado carbonizado no dia 14 de março, em um matagal no Bairro América do Sul. Durante a confissão, o suspeito, que não teve o nome divulgado, disse que matou a diarista porque estaria sendo extorquido por ela. A polícia, porém, não conseguiu confirmar esta versão, e segue apurando outras motivações. O preso responderá por homicídio qualificado, e ocultação de cadáver. A vítima fatal também não teve o nome divulgado.