Cotidiano

Presa mulher suspeita de planejar explosão do presídio de Guapó

Redação DM

Publicado em 14 de julho de 2017 às 19:53 | Atualizado há 8 anos

Foto:Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher, identificada como Mayara Camargo de Souza, acabou presa na manhã desta sexta-feira, 14, por envolvimento na explosão ocorrida no presídio de Guapó, no dia 30 de maio deste ano, que possibilitou a fuga de 11 detentos da unidade.

Segundo a Polícia Civil, ela é apontada como esposa de um dos presos que conseguiu fugir durante a ação criminosa. Além disso, é investigada por supostamente ser responsável por planejar a fuga junto ao marido.

As investigações apontam que após a explosão, Mayara fugiu com o companheiro, identificado como Diemerson de Sousa, conhecido como Pará. Ele foi recapturado logo depois do ocorrido e ela estava foragida.

Relembrando

No dia da explosão, criminosos invadiram a casa que fica ao lado do presídio da cidade e agrediram a moradora, Taynna Karita Silva Barros, de 20 anos. Na ocasião, eles fizeram a jovem refém por cerca de 10 minutos e em seguida detonaram os explosivos próximo ao muro da prisão, para abrir um buraco para a saída dos presos. 11 detentos fugiram e cinco já foram recapturados.

Após a explosão, a casa vizinha à unidade prisional desmoronou e a moradora, que já havia sido agredida pelos bandidos, acabou presa aos escombros. Ela foi socorrida e encaminhada para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, onde foi liberada alguns dias depois.

Investigação

A polícia informou que algumas horas após a ação dos criminosos, três homens foram presos por suspeita de envolvimento no crime. Eles confessaram aos policiais, que os próprios presos haviam encomendado a explosão e pagariam R$ 15 mil a eles, porém, o trio alegou que ainda não havia recebido pelo “serviço”.

Durante as investigações, foi apurado que os presos e o trio responsável pela explosão da prisão, criaram um grupo em um aplicativo de celular para planejar a fuga. A negociação durou cerca de três semanas, segundo a polícia.

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