Cotidiano

Produção industrial recua 6,8% em Goiás

Diário da Manhã

Publicado em 10 de setembro de 2016 às 01:24 | Atualizado há 9 anos

A produção industrial goiana recuou 6,8% em julho de 2016, em relação a julho de 2015, na série com ajustes sazonais, décima primeira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. A informação é da Unidade Local da Supervisão de Documentação e Disseminações de Informações do IBGE. No Brasil, segundo a fonte, houve queda de 6,6% na mesma base de comparação, puxada pelo recuo da produção industrial em 11 dos 15 locais pesquisados, acompanhando o movimento de queda na produção. Em relação a junho de 2016, a produção industrial do Estado teve variação de 0%, enquanto a nacional avançou 0,1%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria de Goiás recuou 6,8% em julho de 2016, com sete das nove atividades investigadas apontando redução na produção.

Impactos negativos

Os principais impactos negativos sobre o total na indústria foram observados nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-10,9%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-45,4%), pressionados, especialmente, pela menor produção de álcool etílico e biodiesel; e de automóveis e veículos para o transporte de mercadorias, respectivamente.

Outras pressões negativas importantes vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-19,3%), de indústrias extrativas (-16,1%), de outros produtos químicos (- 18,6%) e de produtos de metal (-33,8%), explicadas, em grande parte, pela queda na produção de medicamentos, na primeira atividade; de minérios de cobre, amianto, pedras britadas e fosfatos de cálcio naturais, na segunda; de adubos ou fertilizantes com fósforo e potássio, na terceira; e de latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, esquadrias de ferro, aço e alumínio e estruturas de ferro e aço, na última.

Alimentos caem

Em sentido oposto, os setores de produtos alimentícios (1,9%) e de metalurgia (19,6%) exerceram as contribuições positivas sobre o total da indústria nesse mês, impulsionados, especialmente, pela maior produção de açúcar cristal, óleo de soja refinado e extrato, purês e polpas de tomate; e de ferro-nióbio, ouro e ferroníquel, respectivamente.

No índice acumulado para os sete meses de 2016, o setor industrial goiano assinalou redução de 7,0% frente a igual período do ano anterior, com sete das nove atividades investigadas mostrando queda na produção.


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