Cotidiano

Proposta de aposentadoria para pais de autistas avança, mas ainda não foi aprovada

Redação Online

Publicado em 28 de julho de 2025 às 10:33 | Atualizado há 7 horas

Apesar do avanço da proposta, ela ainda não foi aprovada no Congresso Nacional
Apesar do avanço da proposta, ela ainda não foi aprovada no Congresso Nacional

Circula nas redes sociais uma informação equivocada sobre o Projeto de Lei 1.225/2024, que prevê aposentadoria especial para pais ou mães de filhos com deficiência que inclui o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Apesar do avanço da proposta, ela ainda não foi aprovada no Congresso Nacional.

A proposta passou, no dia 25 de junho, pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados. O texto ainda precisa tramitar em outras comissões da Casa, além de seguir para o Senado. Ou seja, o projeto está longe de se tornar lei.

O projeto permite que esses pais se tornem contribuintes facultativos do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e que recolham 5% do salário mínimo — assim como ocorre hoje com donas de casa de baixa renda. A medida facilitaria o acesso à aposentadoria no futuro.

Segundo o Censo Demográfico 2022, o Brasil possui 2,4 milhões de pessoas com TEA — 1,2% da população. Em Goiás, são 75.040 pessoas diagnosticadas, o que representa 1,1% da população do estado.

Advogadas especialistas alertam que estudantes com autismo matriculados em escolas regulares têm direito constitucional a acompanhantes especializados em sala de aula. A ausência desses profissionais compromete o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos.

Antes de compartilhar qualquer informação, é essencial verificar se o projeto foi de fato aprovado. A proposta ainda está em discussão e precisa passar por várias etapas legislativas até virar lei.

Foto: Pexels

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