Quem troca imagens sensuais pelos telefones faz sexo de melhor qualidade
Redação
Publicado em 12 de agosto de 2015 às 01:43 | Atualizado há 10 anosBeto Silva
Você pratica sexting? Não sabe o que significa? Então veja se faz: uma pesquisa realizada pela psicóloga Emily Stasko, da Universidade Drexel, da Filadélfia, apresentada na 123ª convenção anual da Associação Americana de Psicologia em Toronto, reúne as sondagens de um grupo de 870 norte-americanos com idades entre 18 e 82 anos. Eles responderam se trocam ou não imagens sensuais e eróticas via celular – a mais recente prática sexual batizada de sexting.
Conforme os resultados apurados pelo grupo, casais que trocam imagens sexualmente sugestivas ou explícitas pelo smartphone realizam sexo de melhor qualidade.
O estudo reconhece quer a prática é arriscada, todavia pode ajudar casais a melhorar o desempenho da comunicação – essencial para que o casal perdure de forma longeva. O sexting – conforme o estudo – amplia o índice de intimidade.
“Estas descobertas mostram uma forte relação entre o ‘sexting’ e a satisfação sexual e afetiva”, disse Emily Stasko.
Pelos números, mais de oito em cada dez pessoas consultadas afirmam ter enviado imagens íntimas por smarthphones. O estudo quantitativo sugere que três quartos enviaram imagens a um namorado ou namorada, esposo ou esposa. E este grupo associava o sexting a uma maior satisfação com o relacionamento.
Agora atenção: a satisfação maior não foi encontrada entre solteiros. Nem entre os consultados que disseram estar em um relacionamento de grande comprometimento.
SEXTING DO MAL
O sexting nem sempre é bom, todavia. Ele costuma provocar humilhação e agressão moral quando são furados dos celulares as imagens de nudez. Os casos mais populares envolvem celebridades, mas é comum envolver cada vez mais pessoas normais.
Stasko reconhece tais riscos e os aponta como graves, mas discorda quando eles suplantam “os efeitos potencialmente positivos da comunicação sexual aberta com um companheiro”.