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Réus são interrogados no segundo dia de julgamento do caso Valério Luiz

O primeiro réu a falar foi Ademá Figueiredo, acusado de executar Valério Luiz

Imagem ilustrativa da imagem Réus são interrogados no segundo dia de julgamento do caso Valério Luiz

O julgamento do caso Valério Luiz chega ao segundo dia nesta terça-feira, 8, com depoimento dos quatro réus e oitiva de quatro testemunhas de defesa. Os cinco réus que estão sendo julgados pela morte do radialista Valério Luiz em 2012 são Maurício Sampaio, Ademá Figueiredo Aguiar Filho, Urbano de Carvalho Malta, Djalma Gomes da Silva e Marcus Vinícius Pereira Xavier.

O primeiro réu a falar foi Ademá Figueiredo, acusado de executar o radialista. Ele confessou conhecer os réus Urbano de Carvalho, Djalma Gomes da Silva e Maurício Sampaio, mas afirmou que nunca viu a vítima. Ademá foi acusado por Marcus Vinícius de ter pego um capacete, uma camiseta e uma motocicleta om outro réu.

“Já tem 10 anos que quero falar isso aqui. Eu tenho 30 anos de Polícia Militar. Nunca precisaria dessa logística de capacete, moto, de um ladrão pé rapado, para tirar a vida de um pai de família”, afirmou.

Disse ainda que não conhecia o outro réu e que sequer tinha o telefone dele. “No meu telefone particular não tem ligações minhas para Marcus Vinícius, não o conheço”.

O réu afirmou que estava na casa de Joel Datena quando viu a notícia da morte do radialista. “Estava deitado no sofá, vendo televisão quando vi a reportagem”.

Já em relação a Maurício Sampaio, Ademá alega que nunca fez segurança para ele e que não o conheceu quando ia ao cartório dele com Joel.

“Passei a conhecer Sampaio quando ia ao cartório dele com Joel Datena para ele fazer a transição da empresa.Sampaio nunca me pagou um real. Nunca fiz segurança pra ele. Ele está mentindo”, disse.

A promotoria contradisse Ademá ao ler depoimento de Maurício Sampaio à polícia sobre o fato de Figueiredo ser segurança de Sampaio nos jogos.

A transmissão online foi interrompida por decisão da Justiça, visto que o réu Marcus Vinícius Pereira Xavier acompanha a videoconferência de Portugal. O motivo se dá pelo fato de que nenhum réu pode ter acesso ao depoimento do outro.

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