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Ronaldo Caiado comemora declínio nos índices criminais em Goiás: "Aqui a lei existe"

Resultado foi comemorado pelo governador Ronaldo Caiado (UNIÃO), que afimrou que "em Goiás a lei existe e ninguém está acima do estado"

Fernando Keller Fernando Keller

Foram divulgados, nesta terça-feira, 18, pelo Governo de Goiás, junto a Secretaria de Estado da Segurança Pública, os indicadores criminais do primeiro semestre de 2023 comparados ao mesmo período em 2022. Durante a ocasião, estiveram presentes o governador Ronaldo Caiado (UNIÃO) e o secretário de segurança pública Renato Brum dos Santos, que mostraram a queda da criminalidade no estado.

De acordo com o Observatório de Segurança Pública do Estado de Goiás, houve redução de 12,3% no número de homicídios dolosos, que é quando há intenção de matar, em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 579 casos em 2022, e 508 em 2023.

Além disso, dos 246 municípios goianos, 128 não reportaram nenhum homicídio em 2023, fato que tanto Caiado quanto Renato Brum comemoraram.

"Nós vamos ser um espaço diferente do Brasil. Aqui nós vamos mostrar que a lei é aplicada e que aqui o cidadão pode viver em paz, ou seja, não é ficção. Em outros lugares do Brasil é ficção. Aqui em Goiás não tem uma rua, um pedaço de terra na qual a polícia não ande nela", afirma o governador.

"Aqui a lei existe e ninguém está acima do estado. O estado de Goiás é soberano, está acima de todos", completa.

O feminicídio, no entanto, se manteve no mesmo patamar do ano passado, com 30 casos nos mesmos períodos No entanto, o feminicídio tentado teve uma queda de 11,1%.

No que se refere ao latrocínio, que é roubo seguido de morte, o número teve uma queda brusca de 80%, com 15 casos no primeiro semestre de 2022 e 15 em 2023.

Confira abaixo a lista dos demais crimes que tiveram redução no primeiro semestre deste ano:

  • Roubos a Transeuntes: – 29,7%
  • Roubo de Veículos: – 34,1%
  • Roubo em comércio: – 23,4%
  • Roubos a Residência: – 28,3%
  • Furto a Transeuntes: – 27,3%
  • Furto em Residência: – 16,3%
  • Furtos de Automóveis: – 14,1%
  • Furto em Comércio: – 9%

As Forças de Segurança realizaram 13.786 acompanhamentos de medida protetiva online em 2023. Em 2022, foram 5.758, ou seja, um aumento significativo de 139,42%. Constatou-se também um aumento de 104,65% nas medidas protetivas; 78,11% em acompanhamento de medida protetiva de urgência; 49,12% na Assistência Social à Mulher Assistida; 2,84% no Apoio Social para Retirada de Bens Pessoais e queda de -2,22% no afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.

Segundo Caiado, todas as autoridades podem determinas ações protetivas às mulheres vítimas de violência. Além disso, ele reitera que todos os batalhões da Polícia Civil e Forças de Segurança estão autorizadas medidas protetivas, sem que a vítima precise passar por burocracias. Tais ações são oriundas também do aplicativo Mulher Segura, que apoia mulheres que sofrem agressões.

"Toda e qualquer autoridade policial pode determinar ações protetivas, além de poder chamar o agressor, enquadrá-lo, e, se necessário, mandar prendê-lo também".

Prisões e apreensões

De acordo com o Observatório de Segurança Pública, foram cumpridos 3.772 mandados de prisão e apreensão. As PMs e PCs realizaram 13.572 prisões em flagrante e deflagaram, ainda, 14.769 operações. Além disso, houve a recapturação de 3.784 foragidos e apreensão de 2.452 armar de fogo.

Ainda de acordo com o levantamento, houve apreensão de mais de 20 toneladas de drogas. Confira os números de apreensão das substâncias ilícitas:

  • Apreensão de cocaína: + 44,17%
  • Apreensão de crack: + 106,15%
  • Apreensão de maconha: + 48,36%

O secretário de segurança, Renato Brum, ressalta que estes números, tanto do aumento das prisões, quanto das apreensões, são fruto de uma integração de inteligência entre as forças de segurança. Ele comenta também que a queda brusca no número de latrocínio se deve ao trabalho de forma preventiva.

"Se deve ao grande trabalho da Polícia Civil em investigação, mostrando que em Goiás o crime não vai ficar impune. Então esse trabalho está refletindo nos índices, não só na questão do latrocínio, como na questão do homicídio e contra o patrimônio. É esse trabalho fundamental que tem se desenvolvido com todos os integrantes das Forças de Segurança Pública", afirma.

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