Servidores do MPU deliberaram pela continuidade da greve em Goiás
Redação
Publicado em 18 de março de 2015 às 02:04 | Atualizado há 10 anosCategoria está em greve no estado e obteve a adesão de 70% dos servidores ao movimento paredista
Os servidores do MPU deliberaram, em Assembleia Geral Extraordinária realizada na tarde dessa segunda-feira (16/03), no auditório do Ministério Público do Trabalho (MPT), pela continuidade da greve em Goiás. Até o final da semana, os servidores estarão acampados em frente à Procuradoria-Geral da República, em Brasília, para pressionar a Administração a adotar medidas emergenciais para a valorização do quadro funcional.
Na pauta reivindicatória, está a inclusão de dotação orçamentária para garantir a recomposição inflacionária da categoria ainda em 2015. Os servidores do MPU estão há nove anos em arrocho salarial. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) esteve na pauta do plenário do Congresso Nacional para ser votado ontem e foi acompanhado por uma comitiva de servidores.
Além da inclusão de dotação orçamentária, a categoria discute também o encaminhamento de uma pauta administrativa para a melhoria das condições de trabalho nos órgãos que compõe o MPU – em Goiás, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho. Atualmente, são 137 unidades do MPU paralisadas no País. No estado, a paralisação ocorre em Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Luziânia.
Manifestação
No domingo (15/03), os servidores do MPU, participaram do Ato “Fora Dilma” em Goiânia contra o processo contínuo de sucateamento do Ministério Público da União – órgão que combate a corrupção e é responsável pela defesa da ordem jurídica, do patrimônio nacional, público, social, cultural, do meio ambiente e dos direitos e interesses da coletividade.