Solidariedade faz festa
Redação
Publicado em 11 de outubro de 2015 às 01:45 | Atualizado há 4 mesesAssociação Espírita Casa de Boiadeiro (AECB) promove, amanhã, das 12h às 17h, o tradicional festival “Faça uma Criança Sorrir”. O evento ocorre na Rua Barão do Rio Branco, Bairro Parque Anhanguera, em Goiânia, próximo ao Centro de Treinamento do Goiás Esporte Clube. O objetivo é proporcionar, no Dia das Crianças, uma tarde de brincadeiras e diversão, com atrações que valorizam a criatividade, e, principalmente o envolvimento de pais e filhos. Na ocasião, será oferecido, gratuitamente, almoço aos presentes e haverá distribuição de brinquedos.
A presidente e fundadora da entidade, Cida Moura, também conhecida como tia Cida, conta que há mais de 32 anos realiza inúmeros trabalhos voluntários e há 11 anos celebra junto á comunidade goianiense a festa da criança. Para ela, a melhor tradução para essa ação é “fazer o bem sem olhar a quem e não esperar nada em troca.” A prática de manifestar solidariedade ao próximo é quase que uma obra refletida no espelho, acredita Cida.
“No ano passado, o projeto Faça uma Criança Sorrir conseguiu reunir cerca de 600 pessoas, entre crianças, pais e responsáveis. Para edição 2015 é esperado aproximadamente mil participações. Atualmente, a gente trabalha também com uma média de 400 a 500 famílias de crianças especiais. É um evento totalmente aberto a comunidade, que traz uma série de ações, como música ao vivo, comida, brinquedos e muita fraternidade. O sentimento de gratidão e esperança que as pessoas ajudadas pelo nosso trabalho sentem é o mesmo que a gente compartilha”, emociona.
Especiais
Cida destaca que a maior participação, na festividade ao Dia da Criança, vem de famílias ligadas a entidades e associações como: Asdown, Pestalozzi, APAE, Crespa. “Focamos nesse público porque em todos os eventos realizados em Goiânia, eles são esquecidos”, afirma. Ainda de acordo com a responsável pela AECB, a data também é o momento de celebração de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. “É preciso lembrar que a festividade não faz distinção de religião. Sempre recebemos bem pessoas independentes de sua crença religiosa”, esclarece.
Cida Moura ainda destaca outras obras sociais realizadas ao longo do ano. “Todos os anos o Projeto Maria Bonita da AEC comemora, com cerca de 300 a 400 mulheres, com idade de 20 a 80 anos, a data 8 de março (Dia Internacional da Mulher). Na ocasião, há uma série de ações voltadas à ela, como: café da manhã, almoço, distribuição de cestas básicas, palestras de orientação feminina, música, sorteio de brindes.
Outro projeto social contado por Cida acontece no mês de dezembro, quando é escolhida uma instituição “carente” para receber donativos arrecadados em celebração ao Natal. “Esse programa é muito importante e necessário, pois é a época em que às pessoas carentes estão mais sensíveis. Já que muitas famílias não têm muito a comemorar, seja por falta de recursos financeiros, ou ainda por não ter alguém que lhe tragam avivamento aos seus corações. Por isso, criamos a ideia do Natal Solidário”, explica.
Doações
Quem tiver interesse em ajudar o projeto deve entrar em contato pelo telefone 9236-9032 para fazer doação. “Se temos de esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida. Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade”, disse Cora Coralina.
Esperança
Diante de uma série de trabalhos voluntários, tia Cida, revela um de seus grandes sonhos na área de ajuda ao próximo. “É hora de tornar o sonho uma realidade, porém, mais uma vez, precisamos contar a solidariedade das pessoas de boa fé. Agora precisamos de doação de um lote para ampliação dos projetos sociais, por meio da edificação de um Núcleo de Apoio Familiar. Um lugar específico que atenda as necessidades do projeto”, pede.
A ideia do núcleo, de acordo com Cida, é oferecer, por exemplo, resgate e manutenção para recuperação de dependentes químicos. O projeto visa contribuir com tratamento psicológico, médico-psiquiátrico e terapêutico. “Já tenho equipe técnica (engenheiro e arquiteto) para ajudar na construção da parte física. Estamos fechados também com profissionais da área da saúde. Ou seja, voluntários capacitados e comprometidos não faltam. Equipe de trabalho administrativo muito menos. O que falta mesmo é doação do lote para darmos identidade ao programa”, frisa.