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UFG mantém aulas enquanto 18 universidades federais entram em greve

A UFG relatou que uma decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região impede o Andes de realizar atividades sindicais em Goiás

Divulgação/UFG Divulgação/UFG

A Universidade Federal de Goiás (UFG) mantém as aulas enquanto docentes de 18 universidades federais do país paralisaram as aulas nesta segunda-feira, 15. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) informou que a proposta de reajuste salarial do Governo Federal foi rejeitada.

Em nota, a UFG informou que as decisões sobre eventuais greves ou paralisações dos professores das universidades federais em Goiás (UFG, UFJ e UFCat) são responsabilidade da própria categoria. Isso se deve ao fato de que o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás opera de forma independente e não como uma seção sindical.

A UFG relatou que uma decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região impede o Andes de realizar atividades sindicais em Goiás. As assembleias para discutir essa questão estão marcadas para os dias 24, 25 e 30 de abril nas cidades de Catalão, Goiânia e Jataí, respectivamente.

A greve

A proposta do Governo Federal, que não incluiu reajuste salarial, propôs aumentar o auxílio alimentação e a assistência pré-escolar, além de elevar em 51% o plano de saúde suplementar dos docentes.

Entretanto, foi rejeitada por 34 seções sindicais. Os professores reivindicam um aumento de 22,71% dividido em três parcelas anuais a partir de 2024 e também discutem o aumento da carga horária de aulas e a implementação de controle de frequência.

O Ministério da Gestão comunicou que apresentou oficialmente sua proposta na última quinta-feira, 11, e prometeu estabelecer mesas de negociação para as carreiras solicitadas até julho, visando tratar demandas e formular acordos com os servidores.

Confira a nota da UFG na íntegra

“O Adufg-Sindicato informa que qualquer decisão a respeito de uma possível greve ou paralisação envolvendo os professores das universidades federais localizadas em Goiás (UFG, UFJ e UFCat) será tomada pela categoria, pois a entidade sindical é autônoma e não uma seção sindical. A entidade aguarda uma nova reunião com o Governo Federal para encaminhar tratar do assunto, bem como entende que as negociações, no momento, ainda estão em andamento.

Importante lembrar que o Andes-SN está proibido pela Justiça de praticar qualquer ato sindical no Estado de Goiás, conforme decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18 ª Região.

As decisões no âmbito da UFG, da UFCat e da UFJ serão tomadas por meio do diálogo com toda a categoria. Greve é uma ferramenta para o trabalhador e deve ser usada de forma eficiente, inteligente e no momento certo. As assembleias para deliberar sobre o assunto serão realizadas nos dias 24 de abril (Catalão), 25 (Goiânia) e 30 (Jataí).

Importante destacar que a Proifes-Federação – entidade à qual o Adufg-Sindicato é filiado -, entregou uma proposta de reestruturação da carreira do Magistério Superior e EBTT ao Governo Federal. O documento prevê, entre outras questões, reajuste em 2024, 2025 e 2026″.

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