Vazamento de gás no Guarujá: fogo é contido, mas fumaça ainda continua

Desde a tarde de quinta-feira (14), equipes de socorro trabalham para conter o vazamento de gás tóxico que atingiu um terminal de cargas de Porto de Santos, na zona litoral paulista. Tudo teria sido causado pela reação química da água da chuva com o produto ácido dicloroisocianúrico, que teria entrado em combustão, espalhando-se e atingindo outros.

De acordo com a prefeitura do Guarajá, segundo nota divulgada pela manha desta sexta-feira (15), o fogo que alcançou contêiners no terminal portuário está praticamente extinto, mas que ainda há fumaça no local.

Segundo informação em nota, cerca de 66 pessoas foram atendidas em três Unidades de Pronto-Atendimento (UPA Boa Esperança, UPA Guarujá e UPA Enseada), com sintomas como náusea, irritação na garganta, olhos lacrimejando ou mal-estar. Ainda nas primeiras horas depois do vazamento, que ocorreu por volta das 15h de quinta-feira, 39 pessoas teriam procurado hospitais no município do Guarujá.

Ainda segundo informações dadas pela prefeitura, foram mobilizados cerca de 70 servisores da Guarda Municipal, da área de trânsito e da Defesa Civil para fazer o isolamento do local, e fazer a orientação dos motoristas nas vias de acesso ao distrito de Vicente de Carvalho.

Para o combate do incêndio, as operações contam com cerca de 80 bombeiros, além de 27 viaturas que foram enviadas para o local. Homens do Exército, e da Aeronáutica e Servidores municipais, além de técnicos da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Cetesb) também estão trabalhando no lugar.

A prefeitura ainda informou em comunicado que estão havendo orientações para os moradores das ruas localizadas a um raio de 100 metros entre a Rua Papa Paulo VI e Avenida Adriano Dias dos Santos, no Jardim Boa Esperança e Avenida Santos Dumont, Avenida Alvorada, a deixarem suas casas. A recomendação dada é que os moradores procurem abrigo em residências de amigos ou familiares.