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A excelente ideia memorial de Narcisa Abreu Cordeiro

Foto: Reprodução

Ubirajara Galli

Uma das melhores ações para memorar Goiânia, que ainda jovem perde a cada dia sua história arquitetônica e humana, foi a ideia da arquiteta, urbanista e escritora, Narcisa Abreu Cordeiro, sócia titular do Instituto Histórico e Geográfico. Quem a conhece sabe que não é de hoje que ela trava esse bom combate. É dela a iniciativa da publicação de uma coleção literária para narrar a história dos logradouros pioneiros de Goiânia, contando para o intento com a cumplicidade de coautores, apaixonados tal qual Narcisa pela historiografia de nosso Estado.

Tudo começou com o lançamento do livro “Alameda dos Buritis- Goiânia – Goiás, Décadas de 1940 e 1950”, de Narcisa e do desembargador e escritor, Rogério Arédio Ferreira, sequenciado pela “Rua 7, centro, além dos sete sobrados”, de Carol Pires, Maria Abadia Silva, Narcisa Abreu Cordeiro, Raquel Teixeira, Rogério Arédio Ferreira e Ubirajara Galli e o terceiro do pleito, “Ruas 3 e 23, centro, décadas de 1940 a 1950”, de Alba Dayrell, Carlos Leopoldo Dayrell e Ubirajara Galli.

Agora em fase final de elaboração, dois outros livros que serão lançados em setembro: “Rua 20, Centro, Décadas de 1930 a 1960”, de Hugo Walter Frota Filho e Ubirajara Galli e “Rua 8, Centro, suas doze quadras, Décadas de 1940 a 1970”, de Carol Pires, Heloísa Helena Teixeira Reis, Jacira Rosa Pires, Lena Castelo Branco Ferreira de Freitas, Narcisa Abreu Cordeiro, Rogério Arédio Ferreira, Sueli Célia Carneiro e Ubirajara Galli.

Ainda em fase de elaboração, porém, em ritmo de finalização, o livro sobre “a Rua 29, Centro”, da professora/historiadora, Sueli Célia Carneiro, com a possibilidade ainda ser lançado no final do ano em curso.

A iniciativa de Narcisa Abreu Cordeiro, tem a coordenação, curadoria literária do autor desta Coluna. Outras ruas e avenidas do centro histórico de Goiânia, também, estão sendo pesquisadas para publicações em 2020. Com esse gesto arquitetado por Narcisa, a Goiânia edificada por Pedro Ludovico, torna-se, acredito, na única capital do país a ter a história dos seus logradouros de forma coletiva registrados em livros.

Ainda há tempo de colaborar para a construção memorial do livro. Se você foi morador, descende de algum morador, ou mesmo tem fotos, documentos, informações orais que alcancem a proposta memorial dos livros, entre em contato com o autor da Coluna, pelo e-mail: [email protected], a historiografia goiana agradecerá e muito seu gesto.

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