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Os legados de Xangô

Banda Terra Cabula agitou o festival (FOTO: PATRÍCIA NEVES)

Rariana Pinheiro

Muita música, artes visuais e sobretudo conversas e debates que focavam na representatividade, integração e diversidade cultural em Goiânia. Foi assim a primeira edição do Xangô Festival de Artes, que aconteceu na tarde da última sexta-feira (19), no Centro Cultural Martim Cererê. Realizado pela Milo Recs, em parceria com a Asgard Cursos, o evento reuniu cerca de 400 pessoas.

Além de shows, o público teve acesso a exposições, performances, feira de publicações independentes, cursos, debates e mesa-redonda com convidados de Goiás e São Paulo, pelo valor de R$ 10. “O Festival procura contemplar manifestações artísticas que tenham referências nos diferentes ritos que compõem o identitário cultural e religioso brasileiro, prezando pela originalidade estética e sem deixar de lado a busca pela evolução pessoal e espiritual”, explica o produtor do evento Camilo Rodovalho.

E, de acordo com o coordenador do núcleo de cultura da Agard, Gleiton Nunes, também responsável pela produção do evento, a primeira edição trouxe resultados positivos, pois cumpriu a meta de dar mais espaço a artistas talentosos, com pouca visibilidade, além de debater questões importantes.

“O festival trouxe poder de fala aos artistas e produtores de cultura. Foram abordados temas como justiça e conquistas de visibilidade social. As próximas edições queremos fazer um evento com mais refinamento e otimização dos espaços de fala. Queremos manter o preço acessível e conseguir mais representantes, parceiros e simpatizantes da diversas variações da cultura afro-brasileira”, disse.

Ainda segundo Gleiton, outro objetivo do festival é criar eventos de menor tamanho trimestrais com palestras e apresentações culturais. “Os planos ainda estão no papel, mas com possibilidade reais de execução”, disse Gleiton.

O festival

O Xangô Festival de Artes trouxe ao público uma série de atrações. Um dos destaques da programação musical foi a banda paulista Rakta, que lançou em abril “Falha Comum”, terceiro disco do grupo, e Sesper, pseudônimo de Alexandre Cruz, da banda Garage Fuzz, na qual também atua até hoje. Lava Divers, de Minas Gerais, e os goianos João Canta Brandão, Diego Mascate e A Banda de Apoio também integram o line-up.

O evento contou ainda com exposições individuais, feira literária, DJs e até mostra de cinema. Outra inovação foi o Espaço Asgard Cursos, que teve mesas-redondas sobre cultura, consumo, arquitetura e urbanismo, entre outros assuntos.

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