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La Belle do nordeste pousa em Goiânia

Do interior de Pernambuco, nos limites do agreste com o sertão, para o coração do Brasil. Alceu Valença, grande nome da música brasileira, pousa em Goiânia para se apresentar ao lado de Geraldo Azevedo no Flamboyant in Concert nesta terça-feira (24). Projeto existente na agenda cultural do shopping.

Atualmente, Alceu se posiciona como uns dos maiores irradiadores da música nordestina. De maneira singular, o artista conseguiu utilizar a guitarra com baixo elétrico e, mais tarde, com o sintetizador eletrônico nas suas músicas, sem perder claro, a essência e regionalidade do nordeste.

Em entrevista ao Diário da Manhã, Alceu Valença compartilhou que a expectativa para seu show é a melhor possível. “Sou muito bem acolhido pelo público de Goiânia. Inclusive cito a cidade em uma de minhas músicas, “No Tempo em que me Querias”. Este é um show em que apresento meus grandes sucessos, músicas que o público gosta de escutar na minha voz por uma questão de identidade ou estilo.”

Além da música, o artista desliza por outras artes. Em 2009, Alceu Valença trabalhou no seu filme “Cordel Virtual”, um musical que foge do tradicionalismo cinematográfico. Em um mergulho por sua infância, a obra tem a trilha sonora das ruas do Nordeste, de Luiz Gonzaga, do samba-canção dos anos 50, em síntese, da música contemporânea brasileira.

O artista, evidenciando sua consolidação na história da música brasileira, foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras por “Amigo da Arte”. Em 2015, ganhou o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Cantor Regional.

Sem dúvida, os sucessos de Alceu Valença já embalaram alguma circunstância de sua vida, ainda que de forma imperceptível. A semelhanças sertanejas que aproximam nordeste e centro-oeste criam o laço de afetividade com o som que vem do sertão. Segundo o artista, o público pode esperar por seus tradicionais sucessos “Meu show tem Tropicana e Anunciação, tem Belle de Jour e Girassol.

E tem Coração Bobo, Táxi Lunar, Solidão, Embolada do Tempo. Tem módulo de Gonzagão e uma música do repertório Jackson do Pandeiro, com quem cantei muitas vezes nos anos 70 e cujo centenário se completa neste ano. Meu primeiro grande sucesso, Coração Bobo, foi dedicado a Jackson”.

Ademais, é importante ressaltar uns dos grandes marcos na carreira do cantor. Em 1970, em virtude do Festival Canção, Alceu Valença vai para o Rio de Janeiro se apresentar no Maracanãzinho e, posteriormente, ao tentar a carreira no estado, conhece o amigo e incentivador Geraldo Azevedo, em uma festa. Hoje, os artistas dividem composições e também o palco nesta terça (24).

“Conheci Geraldo Azevedo nos inicio dos anos 70 e é sempre uma alegria dividir o palco ele. Somos inclusive compadres, sou padrinho de uma das filhas dele, Gabi. Ainda em Recife eu costumava ver o Geraldinho tocando violão na TV. Também conhecia e cantava uma de suas músicas, “Aquela Rosa”, uma parceria com outro grande amigo, Carlos Fernando.”

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