A diva dos olhos violeta
Redação DM
Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 21:44 | Atualizado há 6 meses
Uma das maiores estrelas da Era Dourada de Hollywood. Relembre alguns fatos de sua carreira a seguir
Dona de um rosto delicado, raros olhos cor violeta emoldurados por sobrancelhas grossas e cheias de personalidade. Assim era Elizabeth Taylor, ou Liz Taylor, uma das atrizes mais valorizadas e comentadas do cinema da “Era Dourada de Hollywood” (entre os anos 1910 e 1960). Era realmente uma diva da sétima, por suas atuações ganhou dois Oscars e, por ser uma das atrizes mais caras, ostentava uma vida de luxo, poder, riqueza, mas também de vícios. Casamenteira, chegou a subir ao altar oito vezes, e sua vida pessoal, era acompanhada tanto como seus filmes. Mas, sabia ser eganjada. Se envolveu em ações sociais, mesmo antes disso de virar moda entre artistas. Conheça a seguir algumas curiosidades desta dama do cinema, que morreu em 2011, e, se estivesse viva faria hoje 84 anos.
Nunca deixou de usar perfume Reza a lenda
Os críticos da moda consideravam sua simetria de rosto e corpo ideais, ambas se encaixavam perfeitamente.
Casou oito vezes
Seu primeiro marido foi Conrad Hilton; em seguida, casou-se com o ator britânico Michael Wilding. Após a morte de seu terceiro marido, o produtor de cinema Mike Todd, em 1958, Taylor se envolveu em um triângulo amoroso com o cantor Eddie Fisher e a esposa deste, a atriz Debbie Reynolds, casando-se com Fisher a seguir. Sua relação mais tempestuosa foi com Richard Burton, com que casou duas vezes. Ela se divorciou de Burton em 1974, casou-se novamente com ele em 1975 e divorciou-se mais uma vez, permanentemente, em 1976. Depois de Burton, Taylor teve dois maridos: o senador John Warner e Larry Fortensky. Seu casamento com Fortensky chegou ao fim em meados dos anos 1990.
Sexo, escándalos no set de Cleópatraque ela pediu brincando o cachê de 1 milhão de dólares e Fox, produtora do filme aceitou. Na época ela chegou até a dizer: “Se alguém é bobo o suficiente para me oferecer um milhão para fazer um filme, eu não vou ser boba de não aceitar” . No set de filmagem do longa, Elizabeth que na época era casada se envolveu com Richard Burton – que dava vida à Julio César -, e suas noitadas regadas à álcool, chegaram aos ouvidos a imprensa.
Cleópatra foi o mais bem sucedido fracasso do cinema uma divulgação focada nos escândalos da vida dos protagonistas fora das telas, Cleópatra foi um sucesso de bilheteria, embora tenha deixado a Fox no prejuízo, pois os US$ 26 milhões que arrecadou ficaram longe de cobrir seu custo assombroso de US$ 44 milhões. Esse valor corresponderia hoje, com correção monetária, a US$ 320 milhões, o que faz de “Cleópatra” o filme mais caro da história, à frente de “” (“Pirates of the Caribbean: At World’s End”, Gore Verbinski, 2007) e “” (James Cameron, 1997). “Cleópatra” passou à história também como o único filme a ter dado prejuízo a um estúdio, mesmo tendo sido a maior bilheteria do ano (1963).
Lutou contra depedência de drogas
Último filme foi Os Flinstones
Seu último filme foi a adaptação cinematográfica de “Os Flintstones” (“The Flintstones”, Brian Levant, 1994), em que faz o papel da extravagante Pearl Shaghoople, mãe da personagem Wilma Flintstone (em “Os Flintstones em Viva Rock Vegas”, de 2000, o papel foi dado a Joan Collins).
Só Elizabeth Taylor, pode ser Elizabeth Taylor
Primeira atriz que apoiou a luta contra AIDS
Amiga de Michel Jackson
Taylor e Michael Jackson nutriam uma amizade de longa data. Ao que tudo indica, a relação começou em 1980, quando o cantor soube que a atriz estava na plateia de um show que fazia nos Estados Unidos. Mas, Taylor saiu no meio do espetáculo, o que deixou o rei do pop muito intrigado. Depois disso, ele ligou para a diva, que lhe contou que havia saido da apresentação porque não estava conseguindo ouvi-lo. Nesta ligação eles conversaram longamente, e desde então se tornaram inseparáveis. Michael fez uma estátua da atriz em Neverland, e ainda deu o seu primeiro filho, para a atriz batizar.
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