Cultura

A renovação da arte por meio da escrita

Fernando Boeira Keller

Publicado em 23 de julho de 2021 às 19:26 | Atualizado há 4 meses


Foto: Reprodução

Nasceu na Cidade de Goiás, desempenhou relevante papel cultural, lutando pela imprensa livre, escola gratuita e desenvolvimento do saber, revivendo o “Gabinete Literário”. Redigiu diversos poemas sobre os males e a desumanidade da escravidão, traduzidos em mensagens de igualdade e respeito ao próximo. Poesias de sucesso conhecidas do autor são “Os Sexagenários”, “Hino Abolicionista” e “Hino Libertador”.

Cora Coralina



Foto: Hélio Nunes

Ana Lins dos Guimarães Peixoto, mais conhecida como Cora Coralina, nasceu na Cidade de Goiás e começou a escrever seus poemas aos 14 anos de idade, chegou a publicá-los em 1908. Em 1910 , seu conto “Tragédia na Roça” foi publicado no “Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás”.

Mas foi em 1965, aos 75 anos, que ela realizou o sonho de publicar o primeiro livro, intitulado “O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, tornando-a conhecida nacionalmente.

A escritora ecebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás e, logo depois, recebeu o “Prêmio Juca Pato” da União Brasileira dos Escritores, como intelectual do ano de 1983, com o livro “Vintém de Cobre: Meias Confissões de Aninha”. E em 1984 foi nomeada para a Academia Goiana de Letras.

Outras obras importantes de Cora são “Meu Livro de Cordel”, “Estórias da Casa Velha da Ponte”, “Vintém de Cobre – Meias confissões de Aninha”, entre outros.




Foto: Arquivo / Academia Brasileira de Letras

Nascido em Corumbá de Goiás, traçou as primeiras linhas aos 12 anos de idade. Em 1934 se dedicou às poesias e 10 anos depois escreveu sua obra “Ermos e Gerais”, que foi publicada pela Bolsa de Publicações de Goiânia, recebendo elogios da crítica nacional. Outra grande obra publicada pelo escritor foi “O Tronco”. Foi o primeiro goiano a entrar na Academia Brasileira de Letras.

Félix de Bulhões



Foto: Reprodução

Nasceu na Cidade de Goiás, desempenhou relevante papel cultural, lutando pela imprensa livre, escola gratuita e desenvolvimento do saber, revivendo o “Gabinete Literário”. Redigiu diversos poemas sobre os males e a desumanidade da escravidão, traduzidos em mensagens de igualdade e respeito ao próximo. Poesias de sucesso conhecidas do autor são “Os Sexagenários”, “Hino Abolicionista” e “Hino Libertador”.

Cora Coralina



Foto: Hélio Nunes

Ana Lins dos Guimarães Peixoto, mais conhecida como Cora Coralina, nasceu na Cidade de Goiás e começou a escrever seus poemas aos 14 anos de idade, chegou a publicá-los em 1908. Em 1910 , seu conto “Tragédia na Roça” foi publicado no “Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás”.

Mas foi em 1965, aos 75 anos, que ela realizou o sonho de publicar o primeiro livro, intitulado “O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, tornando-a conhecida nacionalmente.

A escritora ecebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás e, logo depois, recebeu o “Prêmio Juca Pato” da União Brasileira dos Escritores, como intelectual do ano de 1983, com o livro “Vintém de Cobre: Meias Confissões de Aninha”. E em 1984 foi nomeada para a Academia Goiana de Letras.

Outras obras importantes de Cora são “Meu Livro de Cordel”, “Estórias da Casa Velha da Ponte”, “Vintém de Cobre – Meias confissões de Aninha”, entre outros.




“Os olhos são a janela da alma” é um ditado bem conhecido pelos brasileiros, mas não se sabe ou até mesmo não há interesse em saber de quem é essa frase.

A verdade é que o ditado não tem autoria certa, porém é fato que os olhos são a porta de entrada para novas observações, significados, interpretações, entre tantas outras coisas.

Sensações são obtidas ao ver uma foto, presenciar um acontecimento. Mas e quando lemos? É na leitura onde se encontra a imaginação, nossos olhos pegam as palavras e as lançam para a alma, e é nesse processo que devaneamos e criamos um mundo com diferentes acepções.

E nada disso seria possível sem o ofício do escritor, o criador de imaginações, responsável por enriquecer o vocabulário e permitir que o ser humano, através de metáforas, romances, ficções, experimente novas impressões.

Os autores criam histórias através de diferentes perspectivas, que podem tanto vir do imaginário quanto de um fato, mas o dom de criar algo novo e trazer surpresas é um diferencial que faz com que a paixão pela escrita os faz criar novos caminhos que se guiam para as janelas da alma.

Em Goiás, as primeiras palavras distribuídas em livros datam do século XVIII, com os poemas de Batrolomeu Antônio Clodovil e de Florêncio Antônio da Fonseca.

Ao longo dos séculos, a literatura goiana foi se manifestando através de poesias, prosas, crônicas e demais romances de autores bastante conhecidos, como Félix de Bulhões, Bernardo Élis, Leo Lynce, Cora Coralina e tantos outros escritores que até hoje se fazem presentes em Goiás.

Nesse dia tão importante para as literaturas goiana e brasileira, o Diário da Manhã selecionou três escritores que levaram Goiás ao Brasil por meio de seus ofícios.

Bernardo Élis



Foto: Arquivo / Academia Brasileira de Letras

Nascido em Corumbá de Goiás, traçou as primeiras linhas aos 12 anos de idade. Em 1934 se dedicou às poesias e 10 anos depois escreveu sua obra “Ermos e Gerais”, que foi publicada pela Bolsa de Publicações de Goiânia, recebendo elogios da crítica nacional. Outra grande obra publicada pelo escritor foi “O Tronco”. Foi o primeiro goiano a entrar na Academia Brasileira de Letras.

Félix de Bulhões



Foto: Reprodução

Nasceu na Cidade de Goiás, desempenhou relevante papel cultural, lutando pela imprensa livre, escola gratuita e desenvolvimento do saber, revivendo o “Gabinete Literário”. Redigiu diversos poemas sobre os males e a desumanidade da escravidão, traduzidos em mensagens de igualdade e respeito ao próximo. Poesias de sucesso conhecidas do autor são “Os Sexagenários”, “Hino Abolicionista” e “Hino Libertador”.

Cora Coralina



Foto: Hélio Nunes

Ana Lins dos Guimarães Peixoto, mais conhecida como Cora Coralina, nasceu na Cidade de Goiás e começou a escrever seus poemas aos 14 anos de idade, chegou a publicá-los em 1908. Em 1910 , seu conto “Tragédia na Roça” foi publicado no “Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás”.

Mas foi em 1965, aos 75 anos, que ela realizou o sonho de publicar o primeiro livro, intitulado “O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, tornando-a conhecida nacionalmente.

A escritora ecebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás e, logo depois, recebeu o “Prêmio Juca Pato” da União Brasileira dos Escritores, como intelectual do ano de 1983, com o livro “Vintém de Cobre: Meias Confissões de Aninha”. E em 1984 foi nomeada para a Academia Goiana de Letras.

Outras obras importantes de Cora são “Meu Livro de Cordel”, “Estórias da Casa Velha da Ponte”, “Vintém de Cobre – Meias confissões de Aninha”, entre outros.



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