Cultura

De volta ao glamour

Redação DM

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 22:19 | Atualizado há 6 meses

Há exatamente 111 anos nascia em Granville, na França, um homem de natureza tímida, mas que estava predestinado a revolucionar o mundo da moda. Este era Christian Dior, e, você  já deve ter ouvido falar dele, já que se tornou sinônimo do que existe de mais sofistificado no mundo das passarelas. Sua marca espalhou pelo mundo justamente quando a tendência ditavam peças simples, confortáveis e bem pertinentes de guerra. Mas, contrariando o momento, ele foi o responsável por devolver à moda seu devido luxo e feminilidade.

A história de Christian Dior na moda começou de forma imprevisível. Influenciado por seus pais, ainda jovem ele se mudou para Paris. O intuito era de que ele estudasse para se tornar diplomata. No entanto, o sonho de ser artista plástico falou mais alto. Assim, era frequentemente visto em ateliês e, logo, a visão e a forma que tinha do corpo feminino aliados ao talento para desenhar roupas, o levou sem volta em direção às passarelas.

Foram empresários, que o patrocinaram nas produção de algumas peças, mas logo ele começou a andar com as próprias pernas, ao fundar em 1946, a The House of Dior, localizada no número 30 da Avenida Montaigne em Paris (endereço que continua até hoje). E, para o ano seguinte, ele preparou aquilo que o  cravaria definitivamente na história da moda: o “new look”.

O “new look” foi o nome dado pela redatora da revista Harper’s Bazaar para a coleção do estilista chamada “Carolle”. E, nela um modelo chamado “Tailleur Bar”, se tornou símbolo desta nova fase da moda, que era um casaqueto na cor bege acinturado com saia preta ampla e plissada e o traje se completava com luvas pretas, com sapato de salto e chapéu e que foi copiado e seguido até a exaustão. Assim, o luxo estava de volta aos anos 50.

“Nós saímos de uma época de guerra, de uniformes, de mulheres-soldados, de ombros quadrados e estruturas de boxeador. Eu desenho femmes-fleurs, de ombros doces, bustos suaves, cinturas marcadas e saias que explodem em volumes e camadas. Quero construir meus vestidos, moldá-los sobre as curvas do corpo. A própria mulher definirá o contorno e o estilo”, explicou o estilista em entrevistas.

Durante a guerra, Dior vestiu desde as esposas dos generais do império às mulheres francesas. E, tentava dar um pouco de fantasia aqueles àsperos tempos. Dior Morreu durante suas férias em, no dia, vítima de um

Mas, a grife de Christian Dior sobreviveu e até hoje é sinônimo de luxo e sofisticação. Desde 1997, o inglês John Galliano é quem está à frente das criações da marca, que este ano comemora 70 anos.

 

Veja, a seguir, algumas de suas frases épocas, que justificam a sua forma de criar:

“Você pode não ter muito cuidado na escolha dos seus sapatos. Muitas mulheres pensam que eles não são importantes, mas a  prova verdadeira de uma mulher elegante é o que está em seus pés”.

“Um vestido é apenas um vestido, mas um Dior é muito mais”.

“O perfume de uma mulher diz mais sobre ela do que sua caligrafia”.

O charme é o segredo de toda beleza. Não existe be­leza sem charme.

“Felicidade é o segredo da beleza. Não há beleza sem felicidade”.

“Não é o dinheiro que a faz bem vestida. É o conhecimento”

 

Tags

Leia também

Siga o Diário da Manhã no Google Notícias e fique sempre por dentro

edição
do dia

Impresso do dia

últimas
notícias