Cultura

Super Mães

Diário da Manhã

Publicado em 14 de maio de 2017 às 02:23 | Atualizado há 4 meses

O Dia das Mães teve seus primórdios nos Estados Unidos, por volta de 1858, quando Ann Maria Reeves Jarvis fundou o Mothers Days Works Clubs, cujo objetivo era diminuir a mortalidade de crianças em famílias de trabalhadores. Em 1865 Ann Maria organizou o Mother’s Friendship Days, o intuito era contribuir para a melhoria das condições dos feridos da Guerra da Secessão, que assolou o país norte americano A escritora americana Julia Ward Howe, autora do livro O Hino da Batalha da República, em 1870, publicou o manifesto Mother’s Day Proclamation, pedindo a paz e o desarmamento após a Guerra da Secessão.

Em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de Ann Maria Jarvis, sua filha, Anna Jarvis criou um memorial para sua mãe e deu início a uma campanha que reconhecesse o Dia das Mães e o transformasse num feriado. Com a apropriação capitalista do memorial de Anna Jarvis, a mesma se afastou do movimento, lamentando sua criação, pedindo que o feriado fosse abolido. Fato é que a data comemorativa popularizou-se ao redor do mundo, sendo comemorada anualmente no segundo domingo de maio na maioria dos países, e no primeiro domingo em Portugal.

O site especializado em histórias em quadrinhos, Minas Nerds, publicou um artigo onde lista dez heroínas-mães do universo das HQ’s. Ser mãe, mulher, profissional, exige uma desenvoltura digna de uma heroína, mas aqui trataremos de heroínas fictícias, que, em algum momento de sua “carreira” de salvadoras do mundo, tornaram-se mães. Histórias da ficção, com um “quê” de vida real. Se liga:

 

Mística

1

Uma das “vilãs” mais queridas de X-Men, Raven Darkholme é mãe de Noturno. O primogênito foi abandonado logo após o nascimento, e foi criado por ciganos. Essa parte não é novidade para ninguém, mas um detalhe da biografia desta mutante é que ela teve outro filho, o Dente de Sabre, ou Graydon Creed. O mutante nunca se deu muito bem com sua mãe biológica, e o personagem acabou morrendo na saga há algum tempo. Como diz o ditado “coração de mãe sempre cabe mais um”, o de Mística também teve espaço para adotar Vampira, que figura do lado oposto da força mutante. Mística e Sina adotaram Marie ainda adolescente, e ambas desenvolveram laços afetivos muito fortes com Vampira.

 

A Mulher Invisível

1-2

A força feminina do Quarteto Fantástico, Susan Storm é a primeira heroína-mãe do Universo Marvel. O Quarteto figura no mundo dos super-heróis como a tradicional família de comercial de margarina. O primeiro filho da Mulher Invisível, Franklin, apareceu pela primeira vez em 1968, e se tornou um personagem marcante, em razão da dimensão de seus poderes. A segunda gestação de Susan, que gerou Valéria, é envolta num ar mais polêmico, com um aborto involuntário , e uma viagem entre versões paralelas do futuro. Valéria aparece adulta em 1999, na HQ de número 15, e em 2002, na edição 50, aparece como feto, nascendo de Sue.

 

Jessica Jones

1-1

Quando os roteiristas da Marvel decidiram “engravidar” Jessica Jones, eles ficaram meio na dúvida sobre quem deveria assumir a paternidade de seu bebê, tendo em vista que, antes de começar a namorar Luke Cage, Jones estava saindo com Scott Lang (Homem Formiga). Decisão tomada, Jessica Jones deu à luz Danielle Cage. A vinda da pequena Danielle teve importância crucial para os rumos tomados nas vidas de seus pais, especialmente durante a saga Guerra Civil. Danielle Cage apareceu pela primeira vez para os fãs brasileiros em Homem Aranha 62.

A lista completa das heroínas-mães pode ser conferida no site Minas Nerds, que conta um pouco das histórias das já citadas personagens, e também de Donna Troy, Feiticeira Escarlate, Justiceira, Mera, Capitã Marvel e Hipólita.

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