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Autoestima saudável: o que é e como alcançá‑la?

Redação DM

Publicado em 14 de agosto de 2025 às 09:16 | Atualizado há 4 horas

Todos nós, em algum momento, já encontramos pessoas que estão convencidas de sua própria singularidade. Elas não aceitam críticas e costumam menosprezar os outros. Por outro lado, existem aquelas que estão sempre pedindo desculpas, têm medo de expressar suas opiniões e acreditam que não merecem ser bem tratadas. Essas pessoas parecem completamente opostas, mas compartilham um ponto em comum: os seus problemas com a autoestima.

O que é autoestima saudável

Muitos confundem ter uma autoestima alta com ser arrogante. No entanto, existem diferenças essenciais:

  • Relação com os outros. Uma pessoa com autoestima saudável confia em si mesma, mas não se sente superior. Ela reconhece os méritos dos outros e se alegra com o sucesso alheio. Já uma pessoa arrogante tende a criticar, julgar e não aceita que os outros tenham êxito.
  • Necessidade de atenção. Quem tem autoestima saudável não precisa de validação constante e não exige ser o centro das atenções. A arrogância, por outro lado, costuma mascarar a insegurança e a pessoa busca admiração e tratamento especial.
  • Relação com os erros. Uma pessoa com autoestima saudável admite seus erros e aprende com eles. Ela entende que errar faz parte do processo. Enquanto isso, alguém que é arrogante tem dificuldade em lidar com críticas e costuma culpar os outros por seus fracassos.

A autoestima saudável é baseada em valores e crenças internas. Ela é estável e não depende do ambiente externo. Não se trata apenas de ter uma boa opinião sobre si. É sobre aceitar-se com qualidades e defeitos. Pessoas com autoestima saudável reconhecem seus pontos fortes, assumem falhas sem se punir, confiam na própria capacidade de superar obstáculos e se tratam com respeito e compaixão. A arrogância, por sua vez, é sustentada por fatores externos — como status ou poder — e pode desmoronar sob pressão.

A autoestima saudável está diretamente ligada ao respeito por impor limites pessoais. Quem se valoriza consegue dizer “não” sem sentir alguma culpa, expressar emoções, evitar manipulação e assumir responsabilidade por suas decisões, ao mesmo tempo que respeita os limites dos outros.

Pelo contrário, pessoas que não conseguem estabelecer seus próprios limites acabam permitindo abusos, o que contribui ainda mais para sua baixa autoestima. Isso gera um ciclo vicioso: a pessoa passa a se comparar com as outras, teme o fracasso ou age de forma arrogante para esconder sua insegurança.

Como melhorar a autoestima

A baixa autoestima impede você de ser feliz e de realizar todo o seu potencial. Mas a boa notícia é que é possível melhorar sua autoestima trabalhando diferentes áreas da sua vida.

Comece cuidando da sua saúde física. Como diz o ditado, mente sã em corpo são. Exercícios regulares, alimentação saudável e sono adequado não ajudam você a se sentir melhor, mas também melhoram seu humor e autoconfiança. Tente encontrar atividades que você goste. Não precisa ser malhar na academia. Natação, ioga, dança ou até mesmo caminhadas ao ar livre são ótimas alternativas. O mais importante é a regularidade. Mesmo 20 a 30 minutos de atividade moderada por dia melhoram significativamente o bem-estar e aumentam os níveis de endorfina. Além disso, não se esqueça da importância de um sono de qualidade. A falta crônica de sono leva à irritabilidade, diminuição da concentração e causa prejuízos à saúde. Tente dormir e acordar sempre nos mesmos horários e, com o tempo, você desenvolverá uma rotina e começará a se sentir muito melhor.

Além disso, expandir seu círculo social também ajuda a aumentar sua autoestima. É importante se comunicar com pessoas positivas e evitar aquelas que o criticam ou menosprezam constantemente. Se você tem dificuldade em fazer novas amizades na vida real, comece pela internet. Assim, será possível ampliar seu círculo social sem sair da zona de conforto. Os bate-papos por vídeo são especialmente interessantes nesse sentido.

Diferente dos aplicativos de namoro tradicionais, os bate-papos ao vivo conectam pessoas via câmera, em tempo real. Você pode ver e ouvir seu parceiro de conversa, observar as reações dele com você. A comunicação em um videochat online se assemelha bastante a um encontro presencial, mas tudo sem sair de casa. Você pode também encerrar a conversa a qualquer momento se não estiver dando certo. Outro ponto positivo das plataformas de bate-papo é a variedade de pessoas, inclusive de outros países, o que enriquece sua experiência. Você pode aprender algo novo, expandir seus horizontes ou até praticar idiomas estrangeiros. Além disso, em alguns chats de vídeo é possível encontrar não apenas amizades, mas também alguém especial. Por exemplo, no site de bate-papo por vídeo ao vivo CooMeet, o sistema conecta usuários apenas com pessoas do gênero oposto e você sempre pode ter certeza de que há uma pessoa real do outro lado da tela, pois todos os usuários verificam seus dados no momento do cadastro.

Outra forma de fortalecer a autoestima é celebrar conquistas. Muitas vezes, só notamos os erros e esquecemos de valorizar os sucessos. Recomendamos que divida objetivos grandes em passos pequenos e fáceis de medir. Isso ajuda você a sentir progresso com frequência e a manter a motivação. Por exemplo, se você quer aprender um novo idioma, celebre cada 100 palavras aprendidas. Não tenha medo de se auto elogiar! Desenvolva o hábito de agradecer a você mesmo pelos esforços feitos, mesmo quando os resultados não forem perfeitos. Você pode até materializar suas conquistas — tirando uma foto no momento de sucesso ou comprando uma lembrança simbólica. Esses “marcadores” ajudam a consolidar emoções positivas e fortalecer sua autoconfiança. Mantenha um diário de conquistas onde você possa anotar todas as suas vitórias, desde tarefas de trabalho concluídas até medos pessoais superados. Releia suas anotações naqueles momentos em que estiver se sentindo um completo fracasso.

E o mais importante: pratique o amor-próprio!

A autoestima saudável não surge do nada — ela se constrói de dentro para fora. Fatores externos não definem seu valor. Dinheiro, reconhecimento e sucesso são bons, mas a base da autoestima verdadeira é a autoaceitação e amor-próprio. Em momentos de dúvida, pergunte-se: “O que eu diria a um amigo nesta situação?” — e aplique essa gentileza a si mesmo. Acredite em você. E nunca deixe que os outros ditem o seu valor.

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