Tênis de quadra: como escolher para handebol e o que muda no basquete
DM Redação
Publicado em 10 de outubro de 2025 às 14:12 | Atualizado há 3 horas
A decisão de comprar tênis de handebol deve priorizar principalmente itens que ofereçam segurança a desempenho em movimentos intensos. Os critérios essenciais incluem uma sola de borracha “non marking”, com uma tração mais agressiva para não escorregar nas freadas bruscas, um cabedal que proporcione estabilidade lateral e robusta e um amortecimento que responda muito bem aos saltos e aterrissagens constantes.
Esses elementos combinados garantem uma proteção contra torções e a confiança para executar os fundamentos do esporte com maior precisão. Embora o basquete compartilhe a necessidade de tração e de estabilidade, a ênfase se desloca para uma base ainda mais larga que suporte os pivôs agressivos e amortecimento reforçado para absorver o impacto de saltos verticais repetidos.
A escolha entre um modelo de handebol ou um modelo de basquete passa por uma análise do seu estilo de jogo, mas ambos exigem um calçado específico para a quadra. Para encontrar o seu par ideal e que atenda a todas essas demandas técnicas, explore a tecnologia e o design dedicados da 361 Sport!
Qual a diferença entre tênis de quadra e de corrida?
A principal diferença está no propósito do movimento. Os tênis de corrida são projetados para um deslocamento linear, o que prioriza o amortecimento macio no calcanhar e no antepé para absorver o impacto contínuo de aterrissagens para a frente.
Já os tênis de quadra são feitos para multidirecionalidade, com laterais reforçadas, solas largas e aderentes, e estabilidade torcional para proteger o pé em cortes laterais, freadas bruscas e pivôs.
Usar um tênis de corrida na quadra é muito arriscado, pois a sua sola é mais alta e macia e compromete a estabilidade e a tração lateral, o que aumenta os riscos de entorses. Além disso, a sola de borracha “non marking”, padrão em tênis de quadra, evita marcas no piso e oferece a aderência ideal para as superfícies lisas.
O que observar ao comprar tênis de handebol?
Ao escolher um tênis para o handebol, foque em tração imediata que garanta aderência em arranques súbitos e paradas repentinas, o que evita escorregões. A estabilidade lateral é não negociável, o que exige um cabedal com estrutura firme e um contraforte no calcanhar que trave o pé com segurança.
Um amortecimento de resposta rápida, nem muito macio e nem muito duro, é vital para o conforto nos saltos de arremesso. Procure também por reforços na biqueira, que protegem contra o arrasto característico do esporte.
Para encontrar modelos que sintetizam todas essas características, você pode comprar tênis de handebol da 361 Sport, desenvolvidos para oferecer o equilíbrio perfeito entre performance e proteção.
E no tênis para basquete, o que muda?
O basquete impõe demandas únicas, o tênis para basquete ideal responde com uma combinação específica de tecnologias. A tração deve ser extremamente eficaz em todos os ângulos para garantir segurança em pivôs agressivos e cortes em zigue-zague. Uma base estável nas aterrissagens de saltos verticais.
O amortecimento precisa ser robusto e durável para suportar a repetição de impactos de alto stress, enquanto a proteção mediopé ajuda a evitar as torções. A altura do cano é uma questão de preferência, mas a estabilidade geral do calçado deve ser sempre o foco principal.
Amortecimento e estabilidade: como equilibrar?
O equilíbrio entre amortecimento e estabilidade é a chave para um tênis de quadra eficiente. Um amortecimento excessivamente macio compromete a resposta rápida e a estabilidade durante as mudanças de direção, ao criar uma sensação de instabilidade. Por outro lado, um solado muito rígido transfere impacto excessivo para as articulações.
A solução ideal está em um midsole com tecnologia responsiva, que desenvolve energia sem afundar, combinado com uma placa de estabilidade torcional que mantém o pé alinhado e um contraforte firme no calcanhar. Atletas com mais peso ou que priorizam a defensiva, devem valorizar ainda mais a estabilidade em detrimento do amortecimento ultra-macio.
Tração indoor: padrões de sola e “non-marking” importam?
A tração é um dos fatores mais críticos para a segurança na quadra, e a borracha “non- marking” é obrigatória. Esse material especial, que não deixa marcas no piso, oferece o equilíbrio perfeito de aderência e durabilidade. Os padrões da sola, frequentemente com desenhos em espinha ou hexagonais, são estrategicamente posicionados para maximizar a superfície de contato e facilitar pivôs suaves e frenagens explosivas.
Uma sola muito gasta, com padrões de tração lisos, perde completamente a sua eficácia e eleva drasticamente o risco de escorregões e lesões. A inspeção visual regular e a limpeza do solado são hábitos simples que preservam a performance e a segurança do calçado.
Ajuste e amarração: como garantir o fit correto?
Um ajuste perfeito é fundamental e vai muito além do simples número. Deve haver folga mínima na ponta dos dedos, mas o calcanhar precisa ficar perfeitamente travado, sem qualquer movimento vertical. O mediopé deve sentir um abraço seguro do cabedal e do sistema de cadarços, que deve ser utilizado em todos os eyelets para distribuir a contenção de forma uniforme.
No provador, simule movimentos laterais curtos e rápidos para testar se o pé não desliza internamente. Qualquer folga ou ponto de pressão excessiva será amplificado durante o jogo. Lembre-se de sempre testar o tênis com o mesmo tipo de meia utilizado durante os treinos.
Durabilidade: onde o tênis costuma abrir primeiro?
Os pontos de maior stress em um tênis de quadra são as áreas mais propensas ao desgaste precoce. A biqueira sofre com o arrasto constante durante movimentos defensivos, as costuras laterais são tensionadas em cada corte e a região do antepé, que flexiona repetidamente, pode apresentar fissuras.
Reforços nesses locais específicos, como capas de borracha na ponta e cabedais com materiais resistentes, são indicativos de um produto com maior vida útil. Uma prática valiosa para prolongar a durabilidade é rotacionar entre dois pares de tênis, o que permite que o amortecimento se recupere entre uma sessão e outra.
Qual o momento certo para trocar o tênis?
O sinal mais claro para a troca é o desgaste visível da sola nas zonas de pivô e frenagem, que perde o seu padrão original e fica lisa, o que compromete a tração. Outro indicador crucial é a perda da capacidade de amortecimento; se o solado não retorna mais energia e o impacto nas articulações aumenta, é hora de substituir o seu par.
Estruturalmente, se o cabedal cedeu e o pé se move dentro do tênis, a estabilidade pode estar comprometida. Em casos de uso intenso, a janela de 6 a 12 meses é comum; O surgimento de dores inexplicáveis nos pés, tornozelos ou joelhos também pode ser um alerta de que o tênis não oferece mais suporte adequado.
Onde comparar opções confiáveis para cada modalidade?
A comparação deve ser feita em fontes especializadas que detalham as tecnologias e benefícios de cada modelo de acordo com a modalidade. Para isso, é fundamental analisar as opções específicas.
Você pode comprar tênis de handebol desenvolvidos para tração máxima e estabilidade lateral, enquanto, para quem busca performance no basquete, explorar um tênis para basquete focado em amortecimento para saltos e suporte para pivôs é o caminho ideal. O filtro final deve considerar o seu peso corporal, a frequência de uso e o tipo específico de superfície da quadra onde você joga, o que garante a escolha mais técnica e segura.