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Honda City Hatchback

Teste: Andamos no novo Honda City Hatchback Touring

Versão avaliada pelo DMAutos estreia no segmento dos hatches no lugar do Fit


		Teste: Andamos no novo Honda City Hatchback Touring

Quando a Honda decidiu lançar o novo City com carroceria hatchback, a fabricante japonesa parecia ter plena e absoluta convicção de que o lançamento causaria boa repercussão no mercado. O resultado não poderia ter sido melhor. O inédito City chegou no primeiro semestre do ano passado chamando a atenção e com uma missão muito difícil: substituir o Fit, modelo monovolume que conquistou o consumidor pelo espaço interno, conforto e economia.

O novo Honda City Hatch estreou também com outra tarefa nada fácil: encarar concorrentes com posições consolidadas no segmento dos hatches, como Chevrolet Onix, Volkswagen Polo e e Hyundai HB20, líderes do mercado, além dos menos competitivos Peugeot 208 e Toyota Yaris. A marca estreia no segmento com versões bem completas ELX e Touring.

Renovação completa

O modelo da nova geração trouxe primeiro a versão com carroceria sedã para depois começar a vender a grande novidade da linha, o hatch. Seja numa ou noutra configuração de carroceria, o City fez uma mudança completa no visual e acabamento interno.


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A Honda só não mexeu sob o capô City, onde manteve, com melhorias consideráveis, o motor 1.5 flex aspirado, de 126 cv de potência e 15,5 / 15,7 kgfm de torque com gasolina e etanol, respectivamente. Consagrado no Fit, ele tem cabeçote com duplo comando variável e injeção direta de combustível.

A versão de entrada EXL do City hatch é vendida por R$ 114.200, enquanto a Touring, chega a R$ 122.600. Os preços estão acima dos praticados pelos concorrentes, estando mais perto do Volkswagen Polo, com preço inicial de R$ 107 mil. Contudo, o novíssimo modelo da Honda é mais completo na oferta de equipamentos, o que o torna mais atrativo.

Mais equipado

O City da nova geração passou por uma completa renovação, a começar pelo visual externo. Olhando para dentro do veículo, o acabamento traz qualidade nos materiais utilizados e na lista de equipamentos. Sua construção requintada cobra um preço acima da média dos concorrentes, mas em compensação oferece muito mais do que qualquer outro modelo do segmento dos hatches.


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Das versões do novo Honda City, a marca cedeu a Touring para avaliação do DMAutos. Nós já havíamos andado na nova geração do City em São Paulo, quando da sua apresentação.

Desta vez, porém, ao longo de uma semana rodamos na versão hatch no perímetro urbano de Goiânia e levamos o modelo também para a estrada. Mais uma vez, agora por um período maior, constamos realmente que a Honda acertou no lançamento. Tá provado que o novo City veio mesmo para a briga, apesar de ser mais caro.

Interior

O interior do City hatchback, assim como no sedã, é bem agradável e traz a modernidade dois elementos copiados de modelos de luxo da marca, como o Accord e o Civic. Do seu irmão maior, o City testado copiou o painel de instrumentos com a tela de 7", os comandos do ar-condicionado e até o volante.


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O capricho interior está em todos os detalhes do carro, como nas cores empregadas e nos botões do acionamento dos vidros e retrovisores. O sistema multimídia com tela de 8" tem espelhamento sem fios. O espaço interno é bom, mas quem vai no banco traseiro precisa abaixar um pouco para entrar no carro por conta da coluna mais inclinada. Nada, porém, que possa incomodar tanto. Pessoas com estatura mais alta ou com pouco mobilidade dependem de um esforço maior.

Dirigir o City hatchback é prazeroso. A suspensão bem calibrada garante conforto a bordo. Poderia ser um pouquinho mais dura na traseira para deixar o City mais firme no piso. A direção elétrica favorece em muito na dirigibilidade e quem vai dirigir pode encontrar a melhor posição de condução nos ajustes do banco do motorista e na altura e profundidade da coluna de direção.

Motor 1.5 aspirado

Quem esperava um motor 1.0 turbo com a chegada da nova geração do City teve que se contentar apenas com o 1.5 flex aspirado. É o mesmo propulsor utilizado no substituído Fit, mas agora evoluído com a nova calibragem que prioriza ainda mais a economia de combustível. Associada ao motor 1.5, a Honda empregou uma nova geração do câmbio CVT, com simulação de sete marchas no City.


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A motorização turbo comum na concorrência ainda não foi prioridade da marca para o seu novo hatch e também para a versão sedã. Economizar combustível sem comprometer a agilidade do motor 1.5 parece mesmo ser a palavra de ordem na fabricante japonesa. A resposta está nos resultados de consumo alcançados pelo novo City nas avaliações feitas por jornalistas especializados e mesmo nos números oficiais apresentados pela Honda.

Durante o período de avaliação com o City hatchback, por exemplo, o modelo compacto, beneficiado pelo conjunto mecânico bastante eficiente, surpreendeu no consumo. Trabalhando em baixas rotações e sem tantas reduções de marchas por conta muito mais da boa relação motor e câmbio, o City fez 13,3 km/litro de gasolina rodando na cidade e 15,6 km/litro, com o mesmo combustível, na estrada. No caso aqui, pisado um pouquinho mais no acelerador.

Porta-malas

Como em todo hatch, o porta-malas não é generoso em espaço. No City a capacidade é de apenas 268 litros, o que exige levar o mínimo de malas e objetos. Seu antecessor, beneficiado por seu um monovolume e com teto mais plano, levava 363 litros. No seu segmento, o City é bom de espaço para motorista e passageiros. O mesmo, porém, não se pode dizer do porta-malas.


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No caso da versão testada, a Touring, é exclusividade no segmento o piloto automático adaptativo. Conta ainda com assistente de faixa, alerta de colisão, frenagem automática, chave presencial com partida remota, seis airbags (frontais, laterais e do tipo cortina), controles de tração e estabilidade, faróis e lanternas em LEDs e o sistema multimídia com espelhamento sem fios e carregador por indução.

Na lista de equipamentos estão ainda Magic Seat, botão de partida do motor, sistema de travamento e destravamento por aproximação da chave (Smart Entry), sensores de estacionamento dianteiros, ar-condicionado digital, espelhos retrovisores com rebatimento automático, central multimídia touchscreen de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, câmera de ré multivisão, sensores de estacionamento traseiros, bancos revestidos em couro e painel digital TFT de 7 polegadas multiconfigurável.

Honda Sensing

O City hatchback (incluindo seu irmão sedã), apenas na versão Touring, é o primeiro modelo da marca produzido no Brasil a embarcar o Honda Sensing, completo pacote de equipamentos de segurança e assistência à condução. Ele tem cinco funções: ACC - Controle de cruzeiro adaptativo, CMBS - Sistema de frenagem para mitigação de colisão LKAS, Sistema de assistência de permanência em faixa, RDM - Sistema para mitigação de evasão de pista e AHB - Ajuste automático de farol.


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O City hatchback traz diversos outros itens de segurança em todas as versões, assistente de partida em rampa (HSA), sistema de luzes de emergência (ESS), estrutura de deformação progressiva ACE, sistema Isofix para fixação de assentos infantis, alerta de baixa pressão dos pneus, câmera de ré multivisão, LaneWatch, entre outros.

Conclusão

Um excelente carro. Além de oferecer um visual bastante bonito e conforto interno, o novo Honda City assegura o que os consumidores levam muito em conta na hora da compra: a economia de combustível. Seu preço está acima dos concorrentes, mas o que oferta em equipamentos compensa investir o que cobra para ter um na garagem.


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Honda City Hatchback 1.5 CVT

Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16 válvulas, 1.497 cm3, comando duplo com variador na admissão, injeção direta, flex
Potência e Torque: 126 cv a 6.200 rpm; 15,5/15,8 kgfm a 4.600 rpm
Transmissão: Automática tipo CVT com simulação de 7 marchas; tração dianteira
Suspensão: McPherson na dianteira, eixo de torção na traseira; rodas de 16" com pneus 185/55 R16
Dimensões: Comprimento (4.341 mm), Largura (1.748 mm), Altura (1.498 mm), Entre-eixos (2.600 mm)
Peso: 1.180 kg em ordem de marcha
Porta-malas: 268 litros
Tanque: 39,5 litros

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